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Viva

Dupla sertaneja contou com a ajuda do pai para impulsionar carreira

Arquivo Geral

31/03/2015 10h49

Raquel Martins Ribeiro

Especial para o Jornal de Brasília

A história de um pai que faz loucuras para bancar o sonho dos filhos, dupla sertaneja que sonha com o reconhecimento nacional. A trama lembra o enredo do filme 2 Filhos de Francisco, que narra a trajetória de Zezé Di Camargo & Luciano. Mas, desta vez, os protagonistas são outros. Luis Paulo e Juliano vem trilhando caminhos duros em busca de notoriedade. Sempre com o incentivo e a perseverança do pai, José Alexandre.

Com cinco anos de estrada, os irmãos já gravaram três CDs, compostos por faixas autorais e parcerias com outros artistas. Mas, assim como no sucesso de bilheteria de Breno Silveira, o auxilio paterno foi essencial no início da carreira para que eles alcançassem o espaço que têm atualmente. “No começo, chegávamos nas casas de show sem ter nada para oferecer. Com cachês muito baixos ou nenhum, quase pagávamos para que os meninos cantassem”, explica o pai e mentor.

Mesmo em Goiânia, celeiro de duplas sertanejas, os filhos de Alexandre não conseguiram o tão desejado lugar ao sol. “Até para tocar em barzinhos menores, eles nos pediam algum CD ou videoclipe. Mas a gente não tinha nada gravado”, lembra Luis Paulo.

O pai decidiu então se desfazer de uma pequena propriedade, único bem da família, para investir na carreira dos filhos. “A chácara era tudo que eu tinha, mas não me arrependo. Com o dinheiro da venda, eles gravaram o primeiro CD”, revela José Alexandre.

Venda de CD de mesa em mesa

Com o CD gravado em mãos, José Alexandre reuniu toda a família em prol da venda do disco, nas ruas ou nos bares de Goiânia.

“Os dois iam com o violão de mesa em mesa, cantavam trecho de músicas e ofereciam o disco. Na primeira noite, ganhamos muito mais do que ganharíamos com os shows”, conta.

Milhares de discos

Em quatro anos, a família afirma ter vendido a incrível marca de 150 mil álbuns. Sempre nas ruas, em postos de gasolina, ou nos eventos em que se apresentam Brasil afora. “Devemos muita a Brasília, onde vendemos pelo menos 120 mil cópias”, agradece.

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