A banda The Smashing Pumpkins, grande nome do rock alternativo dos anos 1990, desembarca hoje na capital federal para única apresentação no NET Live Brasília (Setor de Hotéis de Turismo Norte). No repertório do grupo, consagrado por hits como 1979, músicas do oitavo álbum de estúdio da banda, Monuments to an Elegy, que sucedeu o disco Oceania, lançado em 2012 e que foi sucesso de crítica.
Surgida nos EUA em 1987, o grupo ajudou a definir o rock da década de 1990. Lançou, na época, três álbuns cultuados: Gish (1991), Siamese Dream (1993) e Mellon Collie and the Infinite Sadness (1995).
A recepcionista Lislei Borges, de 26 anos, é fã de carteirinha do grupo comandado por Billy Corgan. “Estou ansiosa pelo show. Gosto muito de todas as músicas do Smashing pela força que elas carregam. Tem uma especifica que me marcou muito, Tonight Tonight. Sou uma pessoa que acredita muito na vida e essa música fala sobre crer, um ótimo tema para mim”, explica.
A banda indie Young The Giant é a atração que abre o show para o Smashing Pumpkins hoje à noite, e também toca no Lollapalooza, em São Paulo, amanhã.
Turnê de sucesso
Sameer Gadhia é o vocalista da banda sensação do indie californiano. Ele comemora o lançamento do novo disco, Mind Over Matter, e uma turnê extensa pelos EUA, com 60 shows por lá, e uma passagem pela Europa. “Cada turnê é difícil, definitivamente, há sempre um grande desafio”, explica Gadhia.
Após lançar um disco de estreia bastante elogiado, que levava o mesmo nome da banda, em 2010, o Young The Giant chegou três vezes ao top 5 das paradas alternativas com os singles My Body, Cough Syrup e Apartment, e apresentava uma opção mais ensolarada do garage rock nova-iorquino e londrino e linhas vocais mais melódicas.
Gandhia, definitivamente, sabe cantar, com agudos de fazer inveja a Ezra Koenig, do Vampire Weekend. Para conseguir produzir o sucessor do álbum, contudo, o Young The Giant precisou passar por um processo de redescobrimento como banda, longe do hype e dos holofotes.
Em busca de identidade própria