Raquel Martins Ribeiro
Especial para o Jornal de Brasília
O grupo Aviões do Forró e o cantor Cristiano Araújo aterrissam em Brasília neste fim de semana para participar da Festa de Verão, que acontece amanhã, no anel interno do Estádio Nacional Mané Garrincha (Eixo Monumental). O evento conta ainda com a participação da banda Kit Ilusão, além da dupla William & Marlon e do cantor Daniel Duran.
Para o goiano Cristiano Araújo, uma das revelações da nova geração de sertanejos do País, o show marca duas datas importantes: o lançamento de seu novo álbum, In The Cities, e a comemoração do seu aniversário, que cai no mesmo dia do show.
“Será muito especial e um grande presente para mim. Brasília sempre acolheu meu trabalho com muito carinho. Poder compartilhar meu aniversário com os fãs será gratificante”, diz.
O cantor ganhou notoriedade em 2011, com seu primeiro disco, Efeitos, com o qual mostrava seu lado mais romântico. Aparece, agora, com influências da música eletrônica, funk e o já tradicional arrocha. Apesar da mistura, o artista ressalta não abrir mão das raízes da música sertaneja. “Minha maior preocupação é com o repertório, gosto de agradar meus fãs e apresentar um show diferente. Ainda bem que o sertanejo abre espaço para a mistura com outros estilos, sem perder a conexão com a sua essência”.
Repertório
Gravado em Cuiabá, cidade onde Cristiano Araújo morou no início da carreira, o DVD conta com 20 faixas. Entre elas, regravações de sucesso como Maus Bocados, Cê Que Sabe e Caso Indefinido, queridas pelo público. “Para mim, é importantíssimo que as pessoas se divirtam, e saiam dali mais leves do que entraram. Se eu sinto que consegui isso, já basta”.
No setlist estão também as inéditas É Com Elas Que Eu Estou, Perdeu o Cara Errado e Não Te Largo Mais, sua estreia como compositor, em parceria com seus ex-sócios Raynner, Latino e do diretor musical Dudu Borges.
Influências
Mesmo após deixar de ter a carreira gerenciada pelo escritório do cantor Leonardo, o músico mantém na figura do artista uma de suas maiores influências.
“Temos uma relação de amizade. Tenho ele como padrinho, mas muito mais como amigo. Sempre fui fã e o tempo que convivemos tornou nossa relação muito tranquila e amigável”, explica o cantor.
Ele também busca inspiração em nomes como Zezé Di Camargo & Luciano e Bruno & Marrone. E diz não se incomodar com o título de sertanejo universitário: “Nunca me preocupei com rótulos. O sertanejo é muito abrangente para ficar preso a um termo tão novo”.