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Shows e culinária medieval ocupam o Jardim Botânico neste final de semana

Arquivo Geral

20/12/2014 7h00

Cultura celta, magia dos elfos(seres semi-divinos da mitologia nórdica), armaduras de guerreiros e comidas típicas de um período tão distante, mas ao mesmo tempo tão presente no imaginário dos apreciadores da Era Medieval. Em sua terceira edição, o Festival Medieval de Brasília vai trazer, hoje e amanhã, para o Jardim Botânico (Área Especial – Lago Sul) um cenário lúdico com feiras, shows, apresentações de danças, Role-Playing Game (RPG) e mostras de artesanato do período que marcou a Europa entre os séculos 5 e 15.

O evento começa às 12h, mas segue até a noite, nos dois dias. Pelos bosques do Jardim Botânico, será possível viajar no tempo e conviver com verdadeiros personagens dessa era em três bairros: árabe, asiático e europeu.

Idealizado pelo produtor cultural Gabriel Bortoluzzi, em parceria com o amigo Caio Rebula, o Festival Medieval nasceu da necessidade de promover um evento cultural diferente. Um evento que pudesse povoar o imaginário de quem admira livros e filmes ao estilo da trilogia do Senhor dos Anéis.

Mercado medieval

Para entender o espírito do festival, aliás, basta se lembrar do Mago Gandalf e do Frodo Bolseiro. Lembrando que o público tem total liberdade para se vestir como esses personagens. “Queremos que entrem mesmo no clima. Na última edição, reunimos milhares de pessoas no Centro de Tradição Gaúcha”, diz Gabriel  Bortoluzzi.

O evento vai trazer mais de cem peças de artesanato. Todas fazendo alusão à Idade Média. Algumas, inclusive, poderão ser compradas no chamado Mercado Medieval. Também será possível testar a pontaria no arco e brincar de ser arqueiro por um dia. “Vamos promover batalhas de RPG e distribuir algumas missões, como em verdadeiras gincanas. E vai ter premiação surpresa para os vencedores”, frisa Gabriel.

Mistura de música celta com baião

Apresentações musicais e de dança totalmente inspiradas na Idade Média vão ocupar os três palcos montados no Jardim Botânico. Um dos pontos altos é a apresentação do grupo Sol da Meia-Noite.

Fundada pela musicista Clarice Cabral, a banda brasiliense Sol da Meia-Noite se dedica a uma proposta totalmente diferente. Mistura música celta e irlandesa a ritmos tipicamente brasileiros, como o baião. Clarice se reveza entre violoncelo, acordeon e flauta, sendo acompanhada por Denis de Matto, no violino; Amilca Alencastro, na gaita; Marília Nóbrega, no violão e percussão; e André Gregori, na percussão. O resultado é um som dançante.

“Achamos interessante resgatar a cultura dessa época, de países do outro lado do oceano. Somos uma banda instrumental e nos inspiramos principalmente no folclore da Irlanda”, revela Clarice. Sol da Meia-Noite se apresenta hoje, às 19h, e amanhã, às 17h.

Batidas fortes

A recifense  Bety Vinil, primeira musicista a tocar o instrumento árabe conhecido como derbak, vai promover a 1ª Derbakeada Brasileira hoje, às 16h, no festival. Bety formou um grupo de percussão oriental totalmente diferente, com um quê medieval. “Minha ideia é que todo mundo que estiver por lá participe. Pode até levar panela (risos). Vamos animar a moçada com batidas fortes e um belo som”, diz.

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