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Viva

A luta da arte independente na rede pública

Arquivo Geral

26/11/2014 9h00

Por meio do cinema, do teatro, das artes plásticas e da conscientização ambiental, o artista e cineasta brasiliense Walter Sarça conseguiu chegar a escolas públicas carentes de arte no Gama. Os frutos do projeto, patrocinado pelo Fundo de Apoio à Cultura  (FAC), são agora colhidos em instituições de ensino da região administrativa. Após cinco  meses de trabalho intenso, com oficinas variadas, o colégio CEF 11 do Gama apresentará  hoje, das 8h às 12h, uma programação intensa.

Ao todo, são exibidos 40 desenhos, intervenções teatrais e dois documentários resultantes  das oficinas de cinema. Uma Aula de Música conta a trajetória de luta para inserir essa  arte na escola. Já o longa A Banda do CEF 11 traz a história da banda, a  primeira marcial de Brasília.

Formado em 1997, o grupo mescla a percussão com instrumentos de sopro e metais para tocar canções clássicas do choro e da MPB em ritmo de marcha. São cerca de 50 músicos,  entre professores e alunos.

Garra

A produção do filme foi feita pelos próprios estudantes entre o 4º e 8º período do Ensino Fundamental e conta a trajetória dessa banda, que sobreviveu graças ao empenho do diretor  do colégio, Luis Antônio Ferminiano. “É o primeiro grupo marcial da capital e eles já se apresentaram  em vários cantos da cidade. São, de fato, reconhecidos. Por isso devemos sempre estimular a  arte nas escolas. É o que proponho com esse projeto”, frisa Walter Sarça.

Saiba mais

Uma banda marcial é um grupo de músicos instrumentais que valem-se de metais e percussão. São caracterizados pelo forte ritmo, adequado às marchas.

O projeto cultural Viveiro Audiovisual foi idealizado no ano de 2013 e contemplou três escolas da rede pública do Gama:  Escola Classe 21, CED 08 e CEF 11. 

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