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Futebol

Sogro de piloto do voo da Chapecoense pede desculpas aos familiares e amigos dos jogadores

Colaborador JBr

02/12/2016 14h35

Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre

Abalado com o acidente, o sogro do piloto Miguel Quiroga, de 36 anos, que pilotava a aeronave que caiu com o time da Chapecoense, contou sobre o estado da filha e aproveitou o momento para se desculpar com os brasileiros. Roger Pinto Molina falou com a Rede Amazônica, filial da Globo no Acre, na casa onde o piloto morava com a mulher e os filhos.

“É um golpe irreparável. Uma perda que a gente não vai conseguir reverter. É difícil, mas, sobre tudo isso, nós compartilhamos nosso sofrimento com os milhões de brasileiros. Queremos apresentar, em nome da nossa família, da minha filha Daniela, dos meus netos, dos pais, de todos os bolivianos que faziam parte daquela delegação, nossos pêsames, nossa solidariedade”, diz Molina, em entrevista à Rede Amazônica.

Ele fala ainda que a mulher do piloto, Daniela Quiroga, ainda está muito triste e não consegue sair do quarto. “Queremos dizer para os milhões de brasileiros, especificamente para os familiares, filhos, pais e irmãos de Chapecó que sentimos muito. A palavra desculpa não resolve nada. Mas, queremos pedir perdão se foi um acidente que poderia ser evitado ou não. A capacidade e a vontade do nosso filho não está em questão, as investigações vão estabelecer o grau de responsabilidade”, lamenta.

Investigações

Segundo especialistas em aviação, a cidade de Cobija, na Bolívia, era onde o piloto deveria ter parado para reabastecer o avião, antes de seguir para Medellín.

“Sempre existia a esperança de que tivesse ocorrido o menor, que mesmo sendo um acidente, ninguém tinha informação, que todo mundo pudesse ter se salvado. Foi impactante. Logo que se vai avançando a informação e vai se inteirando do pior e com muita tristeza, consternação e dor”, diz.

Ao ser questionado se foi erro do piloto, Molina disse que vai aguardar o fim das investigações, mas informou que o avião estava com a documentação em dia.
“Interessante, porque naquele dia de manhã eles tinham recolhido o avião de Cochabamba, onde está o centro de revisão dos aviões, especificamente, que são da empresa. Era um avião em condições perfeitas. Com uma tripulação experiente”, conta em entrevista a Globo.

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