Matheus Garzon
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O ciclo de um dos estrangeiros contratados para ser a estrela da temporada 2018/2019 do Brasília Basquete acabou mais cedo que o esperado. O pivô porto-riquenho Ricky Sanchez, bronze nos Jogos Pan-Americanos de 2007, foi dispensado. A equipe candanga preferiu não dar explicações sobre o motivo da saída do jogador e se limitou a dizer que foi por “questões administrativas”.
Ricky foi anunciado no final de agosto como um dos principais destaques do elenco, junto do norte-americano Zach Graham, do venezuelano Windi Graterol e dos veteranos Arthur e Nezinho.
Draftado em 2005, na NBA, pelo Portland Trail Blazers, o pivô de Porto Rico não chegou a atuar pela equipe norte-americana, mas teve passagens pela liga de desenvolvimento do país. Além da experiência pelos Estados Unidos, o atleta também jogou nas ligas argentina, mexicana e porto-riquenha.
O jogador de 2,11m já deixou o Brasil e, de acordo com informações da rede de televisão nicaraguense TN8, ele está acertado com o Real Estelí de Baloncesto, da Nicarágua, para a disputa da Liga das Américas.
Foram 13 jogos de Ricky Sanchez com a camisa do Brasília Basquete, sem muito brilho. Com média de apenas 7,7 pontos, 3,5 rebotes e duas assistências por jogo, ele teve suas melhores atuações contra os times de Bauru e Botafogo, quando anotou 18 pontos nas duas oportunidades.
André Germano, técnico da equipe do Brasília, lamentou a saída do jogador. “Ele era um cara que a gente sabia que poderia ajudar no segundo turno. Tinha boa relação com o time e era um líder. Não estava tão bem, mas eu tinha confiança que ele poderia melhorar”, afirmou o comandante candango.