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Futebol

Marcelo Oliveira busca surpreender o Santos com treino fechado

Arquivo Geral

24/11/2015 20h30

Às vésperas do primeiro jogo da final da Copa do Brasil, marcado para a noite desta quarta-feira, às 22h30 (de Brasília), o Palmeiras decidiu fechar os portões do último treino da equipe para surpreender o Santos na Vila Belmiro. Na tarde desta terça, o técnico Marcelo Oliveira admitiu que deve mudar poucas características no Verdão, mas que conta com a alteração de “detalhes importantes”.

“Talvez não mude muita coisa, mas talvez altere detalhes que possam ser importantes. Não que isso faça ganhar o jogo, mas uma coisa ou outra pode causar surpresa. Na prevenção defensiva isso pode surpreender o adversário, talvez na bola parada ou ofensiva a gente possa surpreender também. Eu nunca fecho o treino, mas são situações que a gente quer evitar que sejam filmadas”, afirmou o comandante antes do início do treinos na Academia de Futebol.

Questionado sobrea possibilidade de utilizar três volantes em campo, Marcelo Oliveira não revelou quais os seus planos para o time que enfrentará o Peixe, mas já adiantou que pretende contar com Arouca como titular.

“É, pode ser de tudo”, riu. “Podem ser dois, pode ser o Amaral, pode ser o Arouca que está voltando. Vamos observar a resposta dos jogadores em relação ao treinamento e a estratégia em relação ao adversário, o setor que eles fazem mais gols, como fazem esses gols, tudo para que o Palmeiras chegue lá na frente e consiga vencer”, comentou.

Após um mês e meio se recuperando de uma lesão muscular, Arouca é uma das maiores apostas de Marcelo para o duelo contra o Peixe. O jogador desfalcou o Verdão por sete partidas e esteve presente nos últimos dois compromissos da equipe, contra Cruzeiro e Atlético-PR pelo Campeonato Brasileiro.

“Depois do jogo do Cruzeiro ele teve esse período de recuperação, treinou pouco. Vamos trabalhar com ele e ver se consegue jogar ao menos uma parte do jogo. Se puder jogar o tempo inteiro ganharíamos muito com a saída de bola e até em ajuda na marcação”, explicou.

O treinador também ressaltou a importância de trabalhar o psicológico dos atletas, embora defenda que o principal em uma partida sempre será a parte técnica. “Em final de campeonato tem que ser trabalhado o psicológico e o emocional, os jogadores vão muito pilhados. Ouve-se duas, três semanas direto sobre a importância do título do jogo”, contou. “Ter o equilíbrio emocional é importante, mas não pode superar o fundamental que é a técnica.”

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