Haland Guilarde
Especial para o Jornal de Brasília
O Brasília terá pela frente um adversário vizinho na primeira fase da Copa Sul-Americana. Por coincidência, o confronto do Colorado será contra o Goiás. A inédita participação do time candango na competição será na capital, provavelmente em 19 de agosto. No entanto, o local não foi definido.
“A tendência é ser no Mané Garrincha. Mas temos que ver, pois com o Goiás não deve gerar muita renda e precisamos discutir com o governo os aspectos de custos para não termos prejuízo. Ou seja, para não termos que pagar para jogar”, explica Luis Felipe Belmonte, presidente da equipe que mora em Londres, na Inglaterra.
O mandatário diz ser difícil a chegada de novos reforços devido ao formato mata-mata. “Estamos em uma competição internacional e não temos um calendário regular no segundo semestre. Portanto, trazermos jogadores para garantia de duas partidas, que por hora é o que temos, é uma missão espinhosa”, pondera.
Em seguida, Belmonte contou que serão contratados mais dois atletas or questões pontuais no pantel. “Não posso citar nomes até mesmo porque ainda não os tenho, mas estamos em busca de um volante e um meia.”
LUTA CONTRA GIGANTES
Embora esteja se preparando para avançar de fase na Copa Sul-Americana, o Brasília é o time de menor expressão entre todos os participantes do torneio.
Exceto o Ceará, que disputa a Série B do Brasileirão, todos os outros clubes atuam nas primeiras divisões de seus respectivos países. A competição internacional conta, inclusive, com o River Plate, finalista da Taça Libertadores deste ano e atual campeão da própria competição no passado.
“É muito preocupante. Todos os outros times estão em ritmo de competição, e de alto nível. A CBF deveria ter tido o bom senso. Quando viabilizasse uma vaga para um campeonato internacional garantisse uma competição nacional para não gerar esse prejuízo esportivo e financeiro muito considerável”, lamenta Luis Felipe Belmonte.
