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Futebol

Luz no fim do túnel

Arquivo Geral

23/05/2015 6h00

Lucas Magalhães

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A rotina de Wagner Facundo da Silva, auxiliar administrativo de um hotel no centro de Brasília, nem sempre proporciona muitas novidades, além de ver as celebridades que passam pela recepção. Nesta semana, porém, o cenário mudou. Com a chegada do Botafogo a Brasília, onde enfrenta o Atlético-GO, hoje, às 16h30, ele pode não só ver ídolos, como também pegar autógrafos e tirar fotos com os atletas.

Botafoguense desde os tempos em que o xará goleiro Wagner defendia a meta dos cariocas, o homônimo passou a admirar os goleiros do clube do coração. Ele é o único torcedor do Alvinegro carioca em uma família dominada por vascaínos. Hoje, como não poderia ser diferente, é fã de Jefferson. A maior relíquia para Wagner foi garantida.

“Conversei com ele aqui na recepção e fui ao quarto dele, onde ele autografou minha camisa. Ele também disse que me daria uma camisa depois do jogo”, conta.

A camisa que recebeu o autógrafo, aliás, teve uma história curiosa, envolvendo a paixão dele pelo Botafogo. “Deixei de pagar duas contas para comprar essa camisa. Minha mulher quase me matou, mas ela já sabia que eu queria há tempos a camisa”, diverte-se.

Família no estádio

A vontade de estar presente no Mané Garrincha logo mais para a partida é grande. A paixão pelo time é tanta que o filho de três anos já praticamente nasceu torcendo pelo Botafogo. Nem mesmo a esposa, que cresceu em uma família flamenguista, conseguiu escapar.

“Desde que a gente se conheceu, ela sabia do meu amor pelo Botafogo. Depois da ‘loucura da camisa’, ela teve uma noção maior e passou a também torcer pelo Botafogo.”

Momentos distintos

Na primeira vez que vem a Brasília na Série B, o Botafogo visa reconquistar a liderança da competição, que hoje pertence ao Náutico, com nove pontos.

O Atlético-GO, por sua vez, ocupa a 12ª posição na competição, com três pontos.

Visita aos ex-companheiros

Quem também marcou presença no hotel onde a delegação do Botafogo está hospedada foi o ex-volante do clube, Túlio Lustosa.

O jogador, que mora em Brasília por trabalhar no Sobradinho, disse ter ido ao hotel para rever velhos companheiros, como o goleiro Jefferson. Ele não deixou de dar uma opinião sobre o atual momento vivido pelo Glorioso.

“Foi uma visita rápida, para não atrapalhar o descanso dos jogadores. Infelizmente, o erro foi cometido no ano passado. Na Série B, não se pode deixar para resolver tudo nas últimas rodadas. Não vai ser fácil, mas o time sobe”, arrisca.

Sobre a pressão que o time enfrenta por ser o único grande na competição, Túlio ressalta que o acesso tem de ser definido o quanto antes. “A Série B é equilibrada. Se o time grande estiver ali no bolo nas últimas rodadas, a pressão é maior e isso não faz bem para os jogadores.”

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