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Futebol

Há três meses na Cidade Luz, David Luiz fala com exclusividade ao JBr.

Arquivo Geral

28/11/2014 9h10

Envolvido na transferência mais cara de um zagueiro na história do futebol, – 49,5 milhões de euros – David Luiz colhe os frutos por ter trocado Londres por Paris. Na capital francesa há três meses,  o descontraído defensor da seleção brasileira  se  mostra  à vontade  no clube, embora não tenha encontrado, de fato, sua residência. A  vida em um luxuoso hotel, no entanto, não tem atrapalhado o jogador, que está em alta com o treinador Laurent Blanc, no Paris Saint-Germain, e  Dunga, na seleção brasileira. Ao Jornal de Brasília, por telefone, ele falou sobre a próxima disputa com o Brasil, na Copa América, em 2015, o relacionamento com José Mourinho, a preocupação com a calvície e como superou o trauma com fotografias.   

 Como está a sua adaptação  na França. É mais fácil morar aí, em Londres ou em Lisboa? Já encontrou  apartamento?

Sempre tive muita sorte. Morei em Lisboa, depois em Londres e agora Paris. Já conhecia a cidade, ela é maravilhosa. Está sendo tudo muito tranquilo. A casa ainda não encontrei e a adaptação está sendo fácil. Sou um cara que não reclamo de quase  nada. O hotel em que estou hospedado é maravilhoso.

O que tem feito no tempo livre?

Procurando casa… procurando casa. Isso é o que tenho feito bastante. E descansar também.

O que achou da polêmica entre Dunga e Thiago Silva sobre a braçadeira de capitão na seleção brasileira? 

Cada um tem a sua forma de liderar em campo. Quem tiver que ser o capitão vai fazer da melhor forma e ajudar o grupo.

Dos treinadores da seleção brasileira que você trabalhou (Mano, Felipão e Dunga)… Qual mantém uma relação mais próximas aos atletas e qual fala menos e é mais direto?

Todos os três são próximos. Todos conversam bastante com os jogadores. Eles são mais experientes e têm muito a dizer,  a ensinar.

Olhando para o futebol brasileiro e europeu, qual jogador  você enxerga com  potencial para ser um novo Thiago Silva?

O Marquinhos (do Paris Saint-Germain). Primeiro pela pessoa que é. Segundo porque é muito profissional. Pelas qualidades que ele tem, um dia será o melhor zagueiro do mundo.

O Brasil caiu em um grupo difícil na Copa América (ao lado de Colômbia, Peru e Venezuela).   Vencer o torneio é uma boa chance para  apagar de vez  o trauma após a goleada por 7 x 1 para a Alemanha?

Já apagamos. Já choramos, já refletimos bastante e aprendemos. A Copa América vai ser um torneio muito difícil. Temos a geração de ouro da Colômbia, a Venezuela que tem bons jogadores, o Guerrero é o destaque peruano. Vai ser uma disputa intensa pelo título.

O Laurent Blanc (técnico do PSG) tem te elogiado bastante,  enquanto no Chelsea você  teve uma relação conturbada  com o José Mourinho…

Conturbada? Fui vendido como o zagueiro mais caro do mundo.

Pelas declarações do Mourinho  sobre você…

Vocês da imprensa que falam dos nossos problemas. Sempre tive relação ótima como o Mourinho. Atuei tanto de zagueiro como volante no Chelsea, sempre aprendendo muito. Os dois (Blanc e Mourinho) são maravilhosos. Nós sempre temos algo para aprender com eles (técnico). 

E qual treinador foi mais especial na sua carreira?

O Jesus (Jorge Jesus, do Benfica). Foi o que mais me ensinou, que mais colaborou para meu aprendizado no futebol.

Embora tenha uma vasta cabeleira, você deu início a um tratamento contra a queda de cabelo. O que tem feito?

Fiz contato com o profissional (médico Luciano Barsanti) por meio  de um amigo. Tenho usado um xampú especial. Ele (Luciano Barsanti) estudou bastante para isso e vai acertar com certeza.

Caso o  tratamento não dê certo, já pensou em um novo visual?

Vou continuar com o mesmo corte, o mesmo penteado. 

O Ibrahimovic tem fama de ser um jogador polêmico. Como é o relacionamento com ele?

Pelo contrário. É um cara muito tranquilo. Um grande jogador, uma grande pessoa.

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