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Futebol

Jogadores minimizam trauma de 95 e ignoram rivalidade com Botafogo

Arquivo Geral

27/11/2014 12h34

Uma das maiores lembranças negativas da história do Santos e, talvez, um rancor que o torcedor do Peixe jamais esquecerá foi a fatídica final do Campeonato Brasileiro de 1995. À época, o time de Giovanni e companhia teve de amargar o vice-campeonato e ver o Botafogo comemorar seu primeiro e único título Brasileiro até hoje, em pleno Pacaembu, após uma arbitragem de erros grotescos.

Porém, para os jogadores do atual elenco santista, que vão enfrentar o alvinegro carioca neste domingo, pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro, na Vila Belmiro, aquele confronto não gera qualquer sentimento peculiar.

“Eu sou de 92, não sei muito da história, mas isso não tem que levar a campo para elevar a motivação. Temos que vencer, o Santos é um time para vencer, sempre temos que entrar para isso, independentemente da dificuldade do adversário”, disse o garoto Geuvânio, que após sentir novamente a coxa esquerda no treino desta quarta-feira, está vetado para o duelo.

Já o zagueiro Neto, que tinha dez anos em 1995, lembrou a goleada de 7 a 1 aplicada pelo Corinthians em 2005 para reiterar o ideia de que um jogo não tem relação com o outro.

“Falo por mim. Tive clássico com Corinthians, a gente estava ganhando por 5 a 1 (no Paulista deste ano) e a torcida pedia 7. Vamos jogar para vencer, mas não podemos nos prender à rivalidade antiga. O maior culpado foi o árbitro, não o Botafogo. Naquela época, foi o arbitro”, comentou o defensor.

O tal árbitro citado por Neto é Marcio Rezende de Freitas, que validou um gol irregular de Tulio Maravilha e anulou um gol legal de Camanducaia no segundo jogo da decisão, que acabou com o empate de 1 a 1, o suficiente para o Botafogo ficar com a taça, já que vencera o primeiro duelo por 2 a 1, no Maracanã.

Após o ocorrido, o próprio árbitro reconheceu os erros e pediu desculpas. E vale lembrar que o gol do Peixe na partida do Pacaembu que foi validado também teve irregularidade, pois Marquinhos Capixaba levou a bola com a mão antes de Marcelo Passos estufar as redes.

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