Matheus Garzon
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O Brasília Basquete entra em quadra hoje, às 21h, no ginásio da Asceb, ainda em busca da primeira vitória no NBB. Depois de perder as quatro primeiras partidas do campeonato, o time da capital federal terá pela frente um velho conhecido do técnico André Germano: o Bauru. A equipe paulista foi a casa do comandante candango entre 2014 até o meio deste ano, tempo que ele foi campeão da Liga Sul-Americana, da Liga das Américas e do próprio NBB.
A situação bauruense, no entanto, não é confortável como em anos anteriores. O time perdeu três das quatro partidas que jogou e ainda lida com problemas no departamento médico. O ala/armador Larry Taylor e os alas Jaú e Alex, velho conhecido da torcida brasiliense, estão machucados. O armador Fúlvio, outro que jogou no DF é dúvida.
Mesmo em meio a tantos problemas, André Germano não crê em um jogo fácil hoje a noite. “É um time com muita qualidade. Eles podem reverter esses problemas positivamente, pois o jogador substituto entra mais tranquilo, sem tanta pressão”, avalia o técnico.
Experiente quando o assunto é o plano de jogo de Demétrius Ferracciú, amigo e técnico adversário, a quem auxiliou por dois anos, Germano diz que as vantagens de conhecê-lo, nesse caso, praticamente se anulam. “Da mesma forma que ele vai me surpreender, eu vou surpreendê-lo. Pode ajudar no sentido de saber a forma que se está pensando o jogo, mas ele já mudou bastante os movimentos de ataque, por exemplo”, conta.
O comandante brasiliense faz questão de lembrar, ainda, que não adianta saber como o adversário se comporta se ele não conseguir passar isso aos seus comandados. “A gente sabe o que o jogador pode fazer, mas isso tem que virar prática. Na hora, é preciso executar o que se sabe”, argumenta André Germano.
Essa preocupação se dá, principalmente, com os jogadores estrangeiros da equipe. Apesar de terem qualidade incontestável, os três reforços vindos de fora do Brasil têm mostrado hesitação na hora de marcar no mano-a-mano.
Ricky Sánchez, o pivô porto riquenho do Brasília, conta que a comissão técnica passa vídeos dos jogadores que eles irão marcar, para que na hora da partida eles estejam mais familiarizados com os adversários. “É uma curva de aprendizado que precisa ser rápida. Às vezes você se prepara para um jogo que nunca viu o adversário”, lamenta.
Dúvida
André Germano tem uma preocupação para o jogo de hoje. O ala Arthur teve uma leve entorse no tornozelo esquerdo durante a semana e ontem não treinou. Caso o ídolo brasiliense não possa jogar, o provável substituto é Rafa Moreira.
Entrando bem nos jogos, o camisa 9 tem 17 minutos, em média, de tempo de quadra na atual temporada. Geralmente substituindo o ala/pivô venezuelano Windi Graterol, Rafa se diz preparado para qualquer necessidade do time. “Já joguei na posição do Graterol e hoje, aqui no Brasília, tenho atuado mais nessa posição 4. Mas para mim não importa a posição, só quero entrar e ajudar a equipe”, disse o ala, que disputou a Liga Ouro pelo São José neste ano.
Rafa admite não estar satisfeito com os resultados da equipe até o momento, mas acredita que jogar no ginásio da Asceb será um fator diferencial a partir de agora. “Já joguei aqui como visitante e sei como é um caldeirão. Sabemos que a cidade é exigente com relação ao basquete, mas tenho certeza que a torcida nos apoiará e será nosso sexto jogador”, comentou.
Saiba Mais
Para comemorar o Dia das Bruxas, o Brasília fará uma promoção para o jogo de hoje. Quem for fantasiado assistir à partida pagará meia-entrada.
Haverá também uma competição para escolher a melhor fantasia. O vencedor terá ingressos de graça para
o resto da temporada.
Ingressos pelo site e na Central de Ingressos, no Brasília Shopping. Valores: R$ 15 (meia-entrada) e R$ 30 (inteira) para ingressos antecipados e R$ 20 (meia-entrada) e R$ 40 (inteira), na hora.
