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Futebol

Danilo reclama de vaias a Cristóvão: “Não é justo, tem que respeitar”

Arquivo Geral

27/07/2016 8h44

Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians

A entrada de Danilo no lugar de Giovanni Augusto fez com que o técnico Cristóvão Borges fosse novamente vaiado por torcedores do Corinthians em Itaquera, no decorrer do empate por 1 a 1 com o Figueirense, no último domingo. Para o experiente meio-campista de 37 anos, o público precisa ser mais paciente com o substituto de Tite.

“Não é justo. Eram quatro vitórias seguidas. Veio o empate no clássico. Aí, sai um jogador, e o torcedor vaia. Era uma opção do Cristóvão, tem que respeitar”, advogou Danilo.

A substituição à que o meia se referiu foi a de Marquinhos Gabriel pelo atacante Rildo e marcaram as primeiras vaias que Cristóvão escutou em Itaquera, no empate por 1 a 1 com o São Paulo. Antes desse tropeço, o Corinthians havia derrotado Santa Cruz, América-MG, Flamengo e Chapecoense em sequência.

“Estou aqui há sete anos. O torcedor é um ponto muito forte que temos, que influencia bastante em campo. Se o time está ruim, eles vaiam no final do jogo. Se vaiarem durante o jogo, tirarão a concentração da gente. É preciso apoiar, estar do nosso lado”, insistiu Danilo.

Com a propriedade de quem está no Corinthians desde 2010, contando com bastante respeito por parte da torcida, o armador sabe que Cristóvão Borges paga o preço de suceder um treinador vitorioso.

“O Tite ganhou tudo aqui, tem uma história grande, e o torcedor tinha uma confiança grande nele. Mas o Tite, que foi muito bom, passou. Agora, quanto mais apoio ao Cristóvão, melhor será”, argumentou Danilo.

Mesmo com as cobranças, Cristóvão ainda tem números bastante positivos pelo Corinthians. Só lamentou uma derrota até o momento, em sua estreia, para o Atlético-MG, e conduziu a equipe à vice-liderança do Campeonato Brasileiro, com 30 pontos ganhos, dois atrás do rival Palmeiras.

“Para ser campeão, o time tem que ganhar. O campeonato se define nas últimas dez rodadas, mas, quanto mais perto a gente estiver, melhor. Temos um jeito de jogar e precisamos mantê-lo dentro e fora de casa”, concluiu Danilo.

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