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Torcida

Cicinho se despede do Brasiliense e prepara anúncio sobre futuro da carreira

Arquivo Geral

02/03/2018 21h46

Ricardo Ribeiro

Gabriel Lima
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O veterano lateral direito Cicinho não veste mais a camisa do Brasiliense. O atleta de 37 anos pediu para rescindir o contrato e foi atendido de forma amigável. Tanto ele, quanto diretoria e comissão técnica chegaram a um acordo. Em quatro meses no Jacaré, Cicinho sofreu com lesões e disputou apenas dois jogos: a vitória contra o Samambaia, por 2×1, na segunda rodada do Candangão, e na derrota, pelo mesmo placar, contra o Atlético-ES, pela Copa Verde. Substituído em ambos, o ex-jogador da Seleção Brasileira esteve em campo durante 127 minutos.

Cicinho é ídolo da torcida do São Paulo e teve grandes alegrias no futebol, principalmente no ano de 2005. Com o clube paulista, ele foi campeão do Campeonato Paulista, da Libertadores da América e do Mundial Interclubes. Durante esse período, levantou a taça Copa da Confederações com a Seleção Brasileira e disputou a Copa do Mundo de 2006, na Alemanha. Foi negociado com o Real Madrid e passou a conviver com as lesões. Depois, passou por Roma, Villarreal e Sivasspor, da Turquia, até voltar ao futebol brasileiro.

‘Sou torcedor do Brasiliense’

Contratado em meados de novembro, o lateral voltou a conviver com as lesões. Foi um ano e meio sem jogar, até que surgiu o convite do Brasiliense. “Hoje, eu sou torcedor do Brasiliense. No momento em que eu estava em casa, pensando em desistir do futebol, eu recebi a ligação do clube”, falou. Mas ele não conseguiu engrenar. Logo no início da temporada já surgiu uma nova lesão. O que o impediu de jogar mais vezes pelo clube amarelo. Com o final do campeonato e a falta de condição para vestir a camisa e ir a campo, o jogador se reuniu para conversar com os dirigentes da equipe e ficou acordada a rescisão. “O Campeonato Candango está no final e eu creio que eu não conseguiria ajudar, então nós chegamos a essa conclusão”, explicou. Mesmo com poucas atuações, Cicinho acredita que pôde ajudar fora de campo e se diz grato ao Brasiliense pela oportunidade.

Ricardo Ribeiro

Momentos antes de conversar com a imprensa, houve uma reunião no centro do campo com os jogadores e a comissão técnica, em que o veterano aproveitou para agradecer por todos os momentos que passou enquanto esteve no clube. “Deus nos proporciona situações e momento únicos. E aqui, no Brasiliense, eu vivi isso. Tivemos momentos de alegria. Claro que a gente fica triste de não ter jogado da maneira que esperava, depois de um ano e meio sem jogar futebol logo mais eu vou estar voltando aqui para colocar a faixa de campeão”, pontuou.

Aposentadoria incerta

Ídolo da torcida do São Paulo, pela primeira passagem pelo clube, em 2005, quando conquistou a Libertadores da América e o Mundial Interclubes, não demorou para virar alvo de pedidos dos são-paulinos. “Eu me sinto gratificado porque tudo isso é fruto de um trabalho. Quando você passa por um lugar e deixa uma imagem positiva, é normal que isso aconteça. Eu tenho muito carinho pelo São Paulo por tudo o que me proporcionou”. Perguntado se a torcida do São Paulo vai gostar do anúncio, ele deu a entender que deve mesmo optar pela aposentadoria. “Alguns vão gostar, outros não. Mas a decisão realmente foi minha”, completou.

Agora, fica a expectativa do está por vir na entrevista coletiva que está marcada para às 11h do próximo dia 6, no Morumbi, estádio do São Paulo Futebol Clube, time que o projetou para o futebol mundial. O jogador não quis dar maiores esclarecimentos.

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