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Candangos sonham com o título no Futebol Americano

Arquivo Geral

19/07/2018 18h54

Foto: Myke Sena/Jornal de Brasília.

Matheus Garzon
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A segunda edição da liga BFA, o Campeonato Brasileiro de Futebol Americano, começa amanhã. Criada com o intuito de fortalecer o esporte, a liga veio para substituir o extinto Torneio Touchdown e a Superliga Nacional. E três times do Distrito Federal brigam pelo título. O Brasília Templários e o Leões de Judá jogam pela primeira vez um campeonato de elite nacional. Já o tradicional Tubarões do Cerrado busca chegar ainda mais longe que a final de conferência alcançada em 2017.

Todas as equipes da capital estão na mesma conferência: a Centro-Oeste. Templários e Leões disputam a liga como convidados, no intuito de diminuir as viagens e reduzir os custos. Inicialmente, seriam sete times em busca das quatro vagas para os playoffs. No entanto, o Goiânia Rednecks anunciou, no começo do mês, que não poderia participar da competição, obrigando a organização a conceder W.O. em todos os jogos dos goianos.

Outro problema enfrentado pelos brasilienses na preparação para a BFA, foi a não-realização do Campeonato Candango de 2018. O número de times era insuficiente e as equipes se viraram com poucos amistosos e treinos.

Time mais jovem do DF a disputar o nacional, o Brasília Templários tem noção de que ainda há muito o que percorrer no esporte. Fundado em 2015, a equipe jogou a Liga Nacional (equivalente à segunda divisão) no ano passado: ganhou um jogo e perdeu três.

O técnico Leandro Hernandes, conhecido como Bandana, aponta que a experiência do campeonato foi importante. “Nosso primeiro jogo foi bom e ganhamos. Infelizmente, o segundo foi uma lástima e depois pegamos os grandes da conferência”, pontua.

Com relação à expectativa para o campeonato, Badana não se ilude. “Temos noção de que vamos jogar pela primeira vez uma divisão de elite. Queremos fazer um campeonato à altura e fazer frente a todas as equipes”.

O time estreia amanhã contra o Leões de Judá, às 14h, no Abadião. Para o fullback da equipe, Moisés Lopes, será um jogo intenso. “Temos que respeitar nosso adversário. É um bom time, mas não podemos dar qualquer coisa que não seja 100%”, comenta.

O Leões de Judá também é um time jovem. Criado em 2013, em um retiro de igreja, a equipe passou por um processo de reorganização financeira e passou a contratar jogadores. O técnico Luiz Gustavo, conhecido como Kiwi, conta quais os critérios foram usados para os reforços: “A gente buscou quem pode deixar um legado. Mais do que só atuar, tem que ensinar aos jovens a cultura do futebol americano”.

Assim como o Templários, a equipe jogou a Liga Nacional do ano passado: duas vitórias e duas derrotas. Kiwi confia que a chegada dos novos jogadores elevará o nível da equipe e espera que o primeiro passo para algo maior seja dado amanhã.

Estreia em agosto

Único time de Brasília que jogou a BFA em 2017, o Tubarões do Cerrado assistirá ao duelo entre Templários e Leões tranquilo. O jogo de estreia deles será só em 4 de agosto contra o time que os eliminou no campeonato do ano passado, o Cuiabá Arsenal.

Fabrício Ataíde, técnico principal da equipe, diz que a continuidade do trabalho será o principal fator para que o time vá mais longe esse ano. “É a primeira vez que temos o mesmo coordenador de ataque por dois anos seguidos. Isso deixa o time mais forte”.

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