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Brasiliense conquista o bronze no Mundial de Judô

Arquivo Geral

21/09/2018 12h04

Érika abraça Jéssica ao fim da disputa do bronze entre duas brasileiras. Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte.gov.br

A brasiliense Érika Miranda derrotou nesta sexta-feira (21) a companheira de Seleção Brasileira Jéssica Pereira por estrangulamento na disputa do bronze da categoria meio-leve (-52kg) no Campeonato Mundial de Baku, no Azerbaijão. Com o resultado, a candanga chegou à quinta medalha individual em Mundiais, igualando a marca de Mayra Aguiar na competição.

Mayra, entretanto, tem dois ouros e pode superar os cinco pódios individuais, já que ainda lutará na capital do Azerbaijão no próximo dia 25 de setembro. Érika Miranda soma agora uma prata, conquistada no Rio de Janeiro, em 2013, e quatro bronzes: Chelyabinsk 2014, Astana 2015, Budapeste 2017 e Baku 2018.

“O segredo é fazer tudo com muito amor, com muito empenho e dedicação. Eu uso tudo isso no judô, que eu amo bastante, mas acho que isso na vida: qualquer coisa que fizer com empenho e dedicação você vai ter sucesso”, afirmou Érika Miranda.

Para Érika, que venceu Jéssica na disputa de bronze por estrangulamento, comentou o fato de ter que disputar uma medalha com uma amiga de equipe. “Isso mostra a força que o judô feminino está tendo de duas meninas chegarem a disputar medalha. Eu encarei a luta como se ela fosse qualquer outra menina do mundo. A gente deixa de lado a amizade, essas coisas, e eu consegui dar o melhor de mim. Mas se tivesse dado certo para ela também teria sido um ótimo resultado para o Brasil”, destacou.

O pódio desta sexta-feira, além de Érika Miranda, foi completado pela japonesa Ai Shishime, medalha de prata, e pela francesa Amandine Buchard, que ficou com o outro bronze. O ouro foi para a revelação japonesa Uta Abe, de apenas 18 anos.

Rafaela Silva defende o Brasil no sábado

Neste sábado (22), os atletas da categoria leve (-57kg no feminino e -73kg no masculino) entram em ação no National Gymnastics Arena, em Baku, no terceiro dia do Mundial do Azerbaijão. O Brasil não tem representantes na chave masculina. Assim, todas as atenções do dia estarão voltadas para a carioca Rafaela Silva, maior nome do judô brasileiro na história e única atleta do país, entre homens e mulheres, a ter conquistado um campeonato mundial, no Rio 2013, e um ouro olímpico, também no Rio, em 2016.

Rafaela estreia contra a canadense Jessica Klimkait, 10ª do ranking mundial, rival que já venceu a brasileira este ano, no dia 27 de julho, na semifinal do Grand Prix de Zagreb, na Croácia. A competição era apenas a segunda que Rafaela participava depois da cirurgia no cotovelo esquerdo que ela fez em janeiro e que a tirou dos torneios por quatro meses. Depois disso, entretanto, Rafaela Silva disputou o Grand Prix de Budapeste, em agosto, onde foi campeã na última competição da qual participou antes do Mundial de Baku.

Fonte: Rededoesporte.gov.br

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