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Brasília

Honra e glória

Arquivo Geral

11/06/2016 7h00

Atualizada 10/06/2016 20h51

O Vasco entrará em campo esta tarde, em Cariacica (ES), para enfrentar o Atlético Goianiense com uma tarefa difícil, porém prazerosa. Se não perder, a equipe de São Januário não só manterá a liderança da Série B do Brasileiro, como igualará a maior sequência de jogos sem derrota da história do clube. Uma marca que vem dos tempos do Expresso da Vitória, time que virou sonho para os vascaínos. É claro que todos desejariam ver esta invencibilidade ser festejada com o Vasco liderando a elite do futebol nacional, mas, mesmo na Segundona, a manutenção da série sem derrotas estimula e abre uma perspectiva interessante para a equipe, que se mostra efetivamente focada em seu retorno à primeira divisão em 2017.

Crise

Dois jogos, duas derrotas. Um treinador que, por seu jeito de ser, não conta com a simpatia de todos. Não estou falando do Brasil, não. A seleção em crise é a uruguaia, que já está eliminada da Copa América Centenário depois de perder para o México e para a Venezuela. Detalhe: time praticamente completo – Luis Suarez não jogou por estar punido, mas estava lá, dando socos e reclamando por não poder estar em campo. Menos mal que, nas eliminatórias sul-americanas, a Celeste ocupa o primeiro lugar. Só isso é capaz de (ainda) segurar Tabarez no cargo de treinador.

A derrota diante da Venezuela, quinta-feira à noite, porém, liga um sinal de alerta que não deve ser apenas lá para os lados de Montevidéu. Em último lugar na classificação para o Mundial da Rússia, os venezuelanos parecem estar reencontrando o jogo que surpreendeu a todos nos últimos tempos. E isso preocupa a muita gente que vem tropeçando aqui e ali nas eliminatórias, não é Dunga?

Coisa feia…

Pensei que estava enganado, mas um amigo que estava presente confirmou: alguns jogadores brasileiros se recusaram a trocar, dar, sei lá, suas camisas com os haitianos. Como eu escrevi antes da partida, enfrentar o Brasil, numa competição oficial, era um sonho tão grande para os jogadores do Haiti que eles talvez até pedissem autógrafos. Mesmo sofrendo uma goleada humilhante, em momento algum apelaram para a violência, o antijogo, nada disso. No fim, querendo uma recordação, levaram alguns nãos. Triste isso. E arrogante.

Palhaçada

Um presidente divulga, na noite de quarta-feira, a contratação de um atacante de uma equipe rival. Um presidente convoca uma coletiva para falar da saída deste atacante, na tarde de quinta-feira. Com mais de duas horas de atraso o segundo presidente aparece para dizer que não haverá coletiva porque o primeiro presidente não acertou, ainda, as negociações com o centroavante. Quem participou desta gracinha? Os cartolas de Atlético Mineiro e Fluminense, com Fred de coadjuvante. Pobre torcedor…

Temor

França e Romênia abriram, ontem, a Eurocopa (hoje a competição prosseguirá com três partidas: Albânia x Suíça, também pelo grupo A; e País de Gales x Eslováquia e Inglaterra x Rússia, pelo grupo B). O clima de festa, pela França, só é menor, muito menor eu diria, do que a insegurança. Há visível temor entre os franceses (e os turistas) de que novos atentados aconteçam durante a realização do Europeu de seleções. Um esquema de segurança jamais visto numa competição de futebol está montado. Não se entra na chamada “área de segurança” dos estádios sem rigorosa verificação de bolsas, sem que ocorra uma revista pormenorizada. Mesmo assim, vários jogadores admitiram que proibiram suas famílias de comparecer aos estádios temendo atentados.

As autoridades francesas não excluem a possibilidade de algum jogo ser realizado sem público. Seleções como Rússia, Inglaterra (que se enfrentarão hoje, no Velodrome), Alemanha, Itália e Turquia, além da dona da casa, são consideradas de “alto risco” e seus jogos receberão uma atenção ainda maior. Tudo por conta da irracionalidade humana que coloca em risco vidas de alguém que só deseja ver uma partida de futebol com tranquilidade. Uma pena.

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