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Saúde

Saiba a importância do teste do pezinho

Arquivo Geral

03/06/2016 10h00

A triagem neonatal, conhecida popularmente como teste do pezinho, é crucial para a detecção precoce de várias doenças congênitas que podem ser tratadas desde os primeiros dias de vida a fim de melhorar a qualidade de vida da criança. É um exame muito simples, realizado idealmente entre o terceiro e o sétimo dia de vida, a partir de gotas de sangue coletadas do calcanhar do bebê. Dada a sua importância, o teste é obrigatório e deve ser feito em toda a criança nascida em território brasileiro.

Dra. Natasha Slhessarenko, pediatra que integra o corpo clínico do laboratório Exame, informa que este exame detecta doenças que podem levar a deficiências mentais ou sequelas graves à criança. Portanto, alerta para que todo recém-nascido seja submetido a pelo menos a versão básica do teste. “As patologias investigadas pela triagem neonatal, quando presentes, podem ter evolução catastrófica, mas se diagnosticadas precocemente, podem mudar o curso da vida da criança e da família, possibilitando uma vida muito próxima do normal”, esclarece.

De acordo com a médica, existem diversos tipos do teste, desde o mais básico, que verifica a presença de aproximadamente 6 doenças, a algumas versões ampliadas, disponíveis apenas na rede privada de saúde, que chegam a pesquisar mais de 20 doenças. “Mas é importante que fique claro, que o teste do pezinho é um exame de triagem, ou seja, as alterações identificadas deverão ser confirmadas por meio de testes laboratoriais mais específicos que darão o diagnóstico. Tudo isso deve ocorrer no menor tempo possível, visando reduzir as sequelas que podem ser causadas pelas doenças”, alerta a médica. 

Falta de sintomas

A maioria das doenças detectadas por meio do teste do pezinho é assintomática no período neonatal, ou seja, só serão percebidas quando a criança já estiver com mais idade. Por isto, a importância de realizar a triagem neonatal nos primeiros dias de vida. “Uma vez confirmada determinada doença, medidas terapêuticas serão tomadas e resultarão em uma evolução muito mais satisfatória da criança, tendo em vista o diagnóstico ter sido realizado precocemente, antes do acometimento definitivo de certos órgãos e sistemas”, diz.

Muitas mamães ficam receosas quando vão levar os bebês para fazer o teste, pois normalmente eles choram durante a realização do exame. Mas Dra. Natasha garante que existem formas de reduzir o incomodo. “No laboratório disponibilizamos a coleta domiciliar, sem taxa de locomoção, para o teste do pezinho. Assim, conseguimos unir a qualidade dos nossos exames à comodidade de realiza-lo em casa, em um ambiente em que o bebê se sinta mais seguro e a vontade. Além disso, o calcanhar é uma região rica em vasos sanguíneos, o que facilita a coleta”, conclui.

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

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