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Ponto do Servidor

A culpa não é do DER!

Arquivo Geral

09/02/2018 7h00

Atualizada 08/02/2018 22h31

Segurando cartazes com a frase “A culpa não é do DER-DF”, servidores do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) fizeram uma paralisação, na manhã desta quinta-feira (08/02), em protesto contra a exoneração de ex-diretor-geral Henrique Luduvice. Os cartazes também foram colocados nos tapumes que serão utilizados para isolar a área. As entidades representativas da órgão e dos servidores públicos se organizaram em frente ao viaduto. Com carro de som, os servidores se mostraram indignados com a culpabilização do DER pela queda do viaduto. Eles argumentaram que a manutenção é responsabilidade da Novacap.

A troca

Ludovice foi exonerado 24h depois do desabamento do viaduto na terça-feira (06/02). No lugar dele, assumiu o diretor de edificações da Novacap, Márcio Buzar. Segundo os servidores, dois processos sobre a manutenção do viaduto nos últimos dois anos ficaram parados na diretoria de Edificações da Novacap, então comandada por Buzar.

Tem lógica?

“A culpa é do governo que contingenciou recursos e da Novacap que arquivou o processo de reforma e conservação do viaduto, isso em 2015. E das pessoas responsáveis por esse arquivamento, um deles foi nomeado como o novo diretor-geral do DER. Isso é sem lógica!”, afirmou André Luiz da Conceição, presidente do Sindicato dos Servidores e Empregados da Administração Direta, Fundacional, das Autarquias, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista do DF (Sindser).

Medidas

A categoria planeja protocolar um pedido de CPI da obra na Câmara Legislativa, pedir para instaurar processo administrativo para apurar a responsabilidade do acidente e entrar com representação no MPDFT.

Emenda sancionada

O Governo do Distrito Federal sancionou, no início do mês, a emenda parlamentar de autoria do deputado Wasny de Roure (PT) que viabiliza R$ 73 milhões para pagamento das pecúnias dos aposentados. Metade desses recursos vão para aposentados da Educação e a outra metade para os servidores da Saúde. A publicação foi feita no Diário Oficial do Distrito Federal do último dia 02.

Uma etapa

Para o deputado, a sanção da emenda é uma primeira etapa já que ainda está distante do orçamento previsto de quase meio bilhão de reais. Com essa emenda atingi-se um pouco mais de 300 milhões de reais.

Depois do Carnaval

Cerca de doi mil policiais civis decidiram entrar em greve, mas só depois do Carnaval. A duração da greve, no entanto, será definida em uma assembleia já marcada para o dia 20. Em Assembleia Geral Extraordinária na última quarta-feira (07/02), a categoria decidiu paralisar as atividades como uma resposta “à estagnação das negociações com o governo”.

Sem avanço

De acordo com a categoria, a negociação de recomposição salarial já se arrasta a muito tempo sem conseguir nenhum avanço com o GDF. A paralisação das atividades deve ser de forma geral. Para o Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) há recursos do Fundo Constitucional suficientes para garantir a recomposição, uma vez que haverá um acréscimo de cerca de 600 milhões de reais em 2018. O que falta é vontade política.

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