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Economia

Vídeo: senadores batem boca durante sessão da reforma trabalhista

Arquivo Geral

24/05/2017 9h06

Foto: Alessandro Dantas/Fotos Públicas

Os senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Ataídes Oliveira (PSDB-TO) quase partiram para as vias de fato durante sessão na
Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), nessa terça-feira (23). Um recurso de Randolfe que poderia atrasar os trabalhos havia acabado de ser rejeitado por parlamentares por 13 votos a 11.

Os ânimos estavam exaltados na primeira discussão no Congresso após a crise política deflagrada pelas delações de executivos da JBS. Relator da proposta, o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) se preparava para ler seu parecer quando a confusão começou. O documento, porém, foi publicado na internet durante a confusão e Ferraço o deu como lido.

O recurso de Randolfe questionava o fato de o parecer de Ferraço não ter sido previamente apresentado a deputados, como prevê o regimento. O requerimento foi rejeitado por pequena margem de votos.

A confusão começou quando Randolfe virou-se para o colega Ataídes e gritou: “Vocês estão sustentando um governo corrupto, mas nós não vamos aceitar isso.” Visivelmente irritado, Ataídes partiu para o ataque. “Você é bandido e vagabundo”, respondeu o tucano.

Randolfe reagiu, usando os mesmos termos. “Bandido é você! Vagabundo é você! Me respeite!”, bradou. “Vou te pegar lá fora, moleque, vagabundo!”, devolveu Ataídes.

Assista:

Após o bate-boca, os senadores da base do governo conseguiram uma saída para completar a leitura do parecer da reforma trabalhista . O relator Ricardo Ferraço (PSDB-ES) deu o parecer como lido e confirmou que a votação no colegiado está agendada para a próxima terça-feira, 30.

Randolfe

Em nota, o senador Randolfe Rodrigues disse que foi “duramente atacado por quem sustenta um governo notoriamente corrupto” ao apresentar Questão de Ordem.

“O governo do senhor Temer é um governo corrupto. Disse isso hoje ao senador Ataídes Oliveira, primeiro suplente do saudoso senador João Ribeiro, e fui xingado gratuitamente por isso. Talvez por combater diuturnamente os casos de corrupção, ser chamado por alguém de corrupto não faz parte da minha rotina. Me senti profundamente ofendido e reagi prontamente. Sigo na defesa dos trabalhadores e aposentados”, diz o texto.

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