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Política & Poder

Rosso para governador? Jornal afirma que PSDB nacional preteriu Izalci por acordo com Kassab

Arquivo Geral

13/07/2018 11h59

Marcelo Camargo/ Agência Brasil

Eric Zambon
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O jornal Estado de S. Paulo afirma que para consolidar a aliança entre os diretórios nacionais do PSD e do PSDB, o deputado federal Rogério Rosso será o nome para o Governo de Brasília da Aliança Alternativa. Conforme a publicação, a condição do presidente do PSD Gilberto Kassab para apoiar a corrida presidencial do tucano Geraldo Alckmin foi a retirada da candidatura majoritária de Izalci Lucas no DF e do postulante no Rio Grande do Norte.

Izalci garante não passar de especulação, devido à proximidade das convenções regionais dos partidos, e assegura não ter sido informado de nada. “Quem fala comigo sobre PSD é o Rosso e a gente e está todo dia junto”, diz o tucano. Ele lembra ainda que o ex-governador de Brasília foi o primeiro aliado na formação da Aliança Alternativa junto a Cristovam Buarque (PPS). “Fico até encabulado como é difícil querer ajudar a cidade. Não entendo porque as pessoas não querem que eu seja candidato”, reclama.

Izalci, que assim como Rosso exerce mandato de deputado federal, ainda acrescentou não ter qualquer interesse de voltar à Câmara dos Deputados ou Legislativa. “Se me indicarem para qualquer outro cargo eu não quero”, afirma, categórico. Apesar da assertividade, ele tenta contemporizar a chance de não ser o nome de sua coligação ao Buriti: “O importante não são os nomes, mas o projeto.”

A reportagem tentou contato com a equipe de Geraldo Alckmin e com Rogério Rosso, mas não teve sucesso até a publicação deste texto. O articulador político do PSD no DF, o ex-secretário de Justiça Arthur Bernardes, afirmou que o braço local do partido está em reunião desde esta quinta (12) e também não foi informado sobre o suposto acordo entre Kassab e Alckmin.

Aliança arranhada

Lançada há cerca de dois meses como a grande chapa de oposição ao governador Rodrigo Rollemberg, a Aliança Alternativa juntou Izalci Lucas (PSDB), Cristovam Buarque (PPS), Wanderley Tavares (PRB) e Rosso (PSD) com uma coligação, a princípio, de 13 partidos ao todo. Divergências e rumos diferentes foram tomados e hoje o grupo conta com seis siglas atreladas.

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