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Política & Poder

Justiça absolve Valério Neves e Paulo Roxo

Arquivo Geral

19/10/2017 22h25

Valério Neves foi secretário-geral da Câmara Legislativa e assessor de Joaquim Roriz. Foto: Reprodução

Eric Zambon
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O empresário Jorge Afonso Argello Júnior, o ex-secretário-geral da Câmara Legislativa, Valério Neves, também ex-assessor de Joaquim Roriz, e o empresário Paulo Roxo, ligado a José Roberto Arruda, foram absolvidos, por unanimidade, Tribunal Regional da 4ª Região, do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Os três eram suspeitos de terem participado do recolhimento de propina de empreiteiras investigadas em CPI e foram alvos da Operação Vitória de Pirro, deflagrada pela Polícia Federal no começo de 2016.

Diminuição

O ex-senador Gim Argello e seu filho, Jorge Argello Júnior, tiveram vitórias no TRF. Na manhã desta quinta-feira (19), enquanto ocorria o adiamento da sessão para definir se a pena do político seria reduzida – já havia dois votos a favor dele – seu primogênito era absolvido, em segunda instância, da acusação do Ministério Público Federal de participação no esquema de que o pai é acusado.

O ex-senador Gim Argello foi condenado, em outubro de 2016, no âmbito da Operação Lava-Jato, pelo Juiz Sérgio Moro, a 19 anos de prisão. A pena poderia ter sido maior, pois o magistrado acatou as denúncias por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e obstrução de Justiça, mas não aceitou a de organização criminosa, como queria o Ministério Público Federal.

Agora, Gim tenta, por meio de um recurso, diminuir seu tempo de prisão para 11 anos e oito meses, o que deve acontecer em novembro, quando o desembargador Victor Luiz dos Santos Laus, que pediu vistas do processo, deve proferir seu voto.

O ex-senador está preso desde abril do ano passado, suspeito de ter pedido dinheiro para não convocar empreiteiras à CPMI da Petrobrás, em 2014.

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