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Política & Poder

Governador eleito estuda criar Secretaria da Transparência e da Governança

Arquivo Geral

06/11/2018 18h44

Foto: Rayra Paiva Franco/Jornal de Brasília

Francisco Dutra
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O futuro governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), estuda a recriação da Secretaria de Transparência e a abertura de uma Secretaria de Governança. Além do anúncio da criação das novas pastas, o emedebista também se reuniu com a diretoria do Banco do Brasil em busca de recursos para obras de mobilidade, tecnologia e do Fundo do Centro Oeste (FCO).

Caso a ideia saia do papel, a nova pasta de Governança terá a missão de monitorar os projetos do governo. Nela Ibaneis pretende aplicar um projeto de Governança feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Para o comando da Secretaria de Transparência o governador eleito aguarda sugestões dos ministros Augusto Nardes e Raimundo Carneiro. Neste assunto, Ibaneis argumenta que o atual modelo de transparência do GDF é falho. Neste contexto, é possível que a nova pasta possa ser criada sem a extinção da atual Controladoria Geral do DF, criada em 2015 pelo atual governador Rollemberg (PSB) para substituir a extinta Secretaria de Transparência do DF.

Na reunião com o Banco Brasil, o emedebista quer garantir a vinda de recursos para obras e para o desenvolvimento econômico do DF. Por exemplo, o banco tem reservados R$ 100 milhões para a construção de um anel viário na saída Norte do DF. Além disso, ao longo dos próximos anos pretende investir R$ 1 bilhão em projetos de tecnologia.

Em outra frente, o governador eleito quer trazer um programa de recuperação de créditos do banco. “E tem também a questão do FCO, que é gerido pelo Banco do Brasil. E que infelizmente, não vem sendo bem aplicado, pelas dificuldades que nós temos na nossa cidade em função da regularização fundiária”, completa.

O FCO existe para fomentar a atividade produtiva na cidade e no campo. Uma das exigências para a liberação dos recursos é que a empresa opere em terreno regularizado. Hoje pelas estimativas de Ibaneis o DF perde de 20% a 30% destes recursos por ano. Neste sentido, o futuro Chefe do Executivo voltou a prometer que vai trabalhar para acelerar a regularização de terras no DF.

 

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