O desempenho nas urnas de Jair Bolsonaro (PSL-RJ) confirmou o prognóstico das pesquisas recentes e, na noite deste domingo (28), foi eleito o novo Presidente da República Federativa do Brasil. O deputado será o oitavo Chefe do Executivo Nacional desde a redemocratização do País, em 1985.
Com 100% das seções apuradas, Bolsonaro teve 55,13% dos votos válidos (57.796.972). O candidato derrotado a presidente Fernando Haddad (PT) conseguiu 44,87% dos votos (47.038.792). Os votos em branco somaram 2,14%, nulos totalizaram 7,43% e a abstenção foi de 21,30%.
A eleição do capitão reformado também marca a primeira vez em 24 anos que um partido sem ser o MDB (antigo PMDB), PSDB ou PT governam a nação. Desde 1994, quando se encerrou o mandato de Itamar Franco, do já extinto PRN, apenas candidatos destas três siglas ganhavam os pleitos.
O pleito
Ao fim do primeiro turno, o candidato do PSL somou 46,03% dos votos válidos, o equivalente a 49,2 milhões de vezes em que seu número foi inserido nas urnas. Com 28,2%, Haddad recebeu 31,3 milhões de sufrágios. Os levantamentos mais recentes do Ibope e Datafolha sobre o segundo turno mostravam Bolsonaro à frente com parciais de 54% a 46% e 55% a 45%, respectivamente.
Das certezas que o novo presidente já deu sobre seu futuro governo, estão a presença do economista ultraliberal Paulo Guedes como provável Ministro da Fazenda e de um de seus coordenadores de campanha, o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), como possível chefe da Casa Civil. Nomes como o candidato ao Buriti derrotado Alberto Fraga (DEM) também já foram ventilados para integrar a gestão.
