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Política & Poder

Debates apostam em políticas para a polícia

Arquivo Geral

17/09/2014 7h00

A despolitização da Polícia Civil esteve em pauta para os candidatos ao governo. Todos eles foram ouvidos ontem pelos agentes, que pediram providências para demandas recorrentes, como reajuste salarial.

Um auditório lotado na Asa Sul acompanhou a participação de cada um dos concorrentes ao Palácio do Buriti na sabatina do Sinpol, o sindicato da categoria. O discurso adotado por cada um variava entre a necessidade urgente de reajuste e atualização de benefícios como auxílio-moradia, até avisos, embora tímidos, de que tudo dependeria da situação financeira do governo.

Mesmas perguntas

Todos os candidatos responderam às mesmas perguntas, que incluíram também a atuação da polícia como uma instituição independente do governo, sobre novos concursos públicos e a convocação dos aprovados excedentes.

Em sua participação, Rodrigo Rollemberg (PSB) defendeu a valorização dos policiais e o investimento em inteligência, tecnologia e informação. O senador criticou a falta de liderança em tomar para si a questão da reajuste. “O governador tem a obrigação de articular junto a União esse tipo de reivindicação. Hoje o governo faz de conta que quer resolver, mas na verdade não tem esse interesse”, atacou.

Luiz Pitiman (PSDB) aproveitou para fazer promessas como seguro de vida para os policiais e meritocracia como critério na escolha das chefias. “Vocês podem apostar em mim para enterrar o passado e atender à categoria”, disse.

Toninho do PSOL preferiu não fazer promessas antes de analisar o quadro financeiro do GDF. “Pode ser que encontremos uma dívida de R$ 1 bilhão. Por isso, negociarei com isonomia com todos”, garantiu. 

O último a participar foi Agnelo Queiroz (PT), que se apresentou como candidato que pode atender às demandas. “A diferença entre os outros que só prometem é que eu fiz e posso fazer muito mais”, disse. Até o fim do ano, o petista pretende chamar 600 agentes aprovados em concurso e, se reeleito, contratar 2 mil novos servidores.

Garantias de colega

O primeiro a responder foi Jofran Frejat (PR), que se apresentou como colega dos policiais civis, já que é médico legista aposentado. Ele garantiu que faria tudo que estivesse ao seu alcance. Frejat defendeu a convocação de aprovados em concursos, se possível. “Precisamos fazer isso com responsabilidade. Temos que analisar as finanças do governo para ver se há dinheiro disponível”, disse.

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