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Política & Poder

Uzêda, o pai de santo da política faz previsões para 2014

Arquivo Geral

16/12/2013 8h31

Se depender dos orixás, o PT não terá vida fácil nas eleições de 2014. É o que garante o pai de santo Roberval Uzêda, conhecido como Pai Uzêda, que afirma ter benzido todos os ministros no dia da posse da presidente Dilma Rousseff e aconselhado até mesmo a cantora Madonna. De acordo com o religioso, nos planos local e federal, a reeleição é complicada. As previsões também apontam o processo eleitoral mais conturbado da história do Brasil.

Ao consultar os búzios, Pai Uzêda enxerga que Eduardo Campos (PSB), Marina Silva e Aécio Neves (PSDB) podem se unir para derrotar Dilma Rousseff, que, inclusive, teria que enfrentar também os trabalhos feitos no Palácio do Planalto, no Palácio da Alvo rada e na Granja do Torto. No entanto, a presidente pode se apoiar na força espiritual de alguns ministros. “Existem macumbas fortíssimas contra ela nesses lugares, mas elas batem e voltam por conta dos orixás do ministro de Minas e Energia, Edson Lobão. Ele é o escudo de todo o mau olhado”, garantiu o pai de santo, que se propôs a fazer uma “limpeza”, com sal grosso, pó de café e folha de louro. A saúde da presidente deve ser monitorada antes das eleições. “Canja de galinha nunca fez mal a ninguém”.

Além de Lobão, Dilma deve se apoiar em outros cinco nomes. “Gleisi Hoffman é abençoada por Iemanjá. O Moreira Franco tem a  malandragem, assim como o Zé Pilintra. Por ter uma sensualidade, a Ideli Salvatti se espelha em Iansã e Guido Mantega é escorregadio como um quiabo, também abençoado por Iansã”, revelou sobre os ministros da Casa Civil, da Secretaria de Aviação, das Relações Institucionais e da Fazenda. Mesmo sem ser ministro, Jorge Gerdau, um dos interlocutores entre o Planalto e  os empresários, é apontado por Uzêda, como abençoado por São Jorge.”Onde põe a mão vira ouro”.

Outras previsões

No Rio de Janeiro, o deputado federal Anthony Garotinho é o nome revelado pelos búzios ao Pai Uzêda e desbancará a chapa do governador Sérgio Cabral. A disputa irá ao segundo turno em São Paulo, Bahia, Amazonas, Rio Grande do Sul e Paraíba. 

O PMDB sairá vitorioso no Maranhão, Santa Catarina, Acre e Pernambuco. “O partido ainda é forte. Se a Dilma achou que não ia ter trabalho, se enganou”, disse. 

As notícias são boas no que diz respeito ao futebol. O Brasil será campeão se apostar no toque de bola e dependerá de dois nomes. “Neymar vai vibrar, será o artilheiro e craque da Copa. A seleção ganhará nos pênaltis, com destaque para o goleiro Júlio César. 

Pai Uzêda projeta um ano de reviravolta para o empresário Eike Batista. As empresas devem se recuperar de maneira surpreendente.

 Dificuldades para Dilma

Os ministérios do Trabalho e da Saúde, comandados por Manoel Dias e Alexandre Padilha, são os campos mais negativos, de acordo com o pai de santo. Já o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, tem uma das missões mais importantes, mas precisa tomar cuidado. “Tem a atração pela incompreensão. Precisa mostrar que é fundamental para a ordem e o progresso do Brasil. Vai trazer uma segurança, mas é a pasta mais trabalhosa do governo”.

 O PT terá sucesso apenas se conseguir vencer a eleição em primeiro turno, de acordo com Pai Uzêda, porque a união entre os PSB, Rede Sustentabilidade e PSDB podem ganhar força caso a decisão chegue ao segundo turno. 

A Justiça também deve ser decisiva para a disputa pelo poder. “A bruxa está solta no Judiciário”. Nomes como Benedito Domingos e Arruda podem ter problemas com a lei.

As previsões para o pré-candidato do PDT, deputado federal José Roberto Reguffe, não são animadoras. O pai de santo acredita que ele precisa  trilhar outro caminho para conseguir uma vitória. “O Reguffe tem o campo jovem, rebelde junto com ele. Se for candidato a governador, ele não leva. Ele é inferior ao Roriz e, se for esperto, vem para senador”, opinou.

Pai Uzêda prevê tensões entre as militâncias dos partidos que participarão mais ativamente das eleições de 2014. “Aumentarão os atritos e lavagem de roupa suja. A segurança precisará ser redobrada. Serão quatro meses de tensão e de discussão”, diz.

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