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Rebeldes atacam hotel no Iêmen e autoridades saem ilesas; 15 pessoas morreram

Arquivo Geral

06/10/2015 9h24

Ataques com três foguetes atingiram um hotel na cidade portuária de Áden, no Iêmen, nesta terça-feira, onde diversas autoridades estavam hospedadas, entre elas, o primeiro-ministro, além de dois edifícios utilizados pelas tropas da coalizão liderada pela Arábia Saudita, matando ao menos 15 pessoas, disseram autoridades.

Ninguém reivindicou imediatamente a responsabilidade pelo ataque no Al Qasr Hotel, embora a culpa tenha caído sobre os rebeldes xiitas, conhecidos como houthis, que têm sido alvo dos ataques da Arábia Saudita desde março.

O porta-voz do governo, Rajeh Badi, disse à Associated Press que os foguetes foram disparados de fora dos limites da cidade. Todos os ministros do governo e o

primeiro-ministro saíram ilesos, disse ele, acrescentando que o gabinete irá realizar uma reunião de emergência para discutir o ataque.

A agência de notícia oficial dos Emirados Árabes Unidos (EAU) disse que o número de mortos foi informado por testemunhas, que culparam os rebeldes houthis e seus aliados pelos ataques.

O comando geral das forças armadas dos EAU disse que entre os mortos estavam quatro

Soldados dos Emirados, embora um funcionário da Agência Saudi Press disse que entre os estavam três árabes e um saudita. Combatentes iemenitas locais que participam da coalizão também foram mortos.

Os membros da coalizão do Golfo faziam a segurança do luxuoso hotel Al Qasr e a presença de autoridades do governo iemenita o torna um alvo altamente simbólico para os rebeldes.

Testemunhas disseram que o hotel pegou fogo depois do ataque. Todos os funcionários e

testemunhas falaram sob condição de anonimato porque não estavam autorizados a falar com os repórteres.

O Iêmen está envolvido na luta que opõe os rebeldes xiitas e as forças leais ao ex-presidente contra a coalizão liderada pela Arábia Saudita e forças do governo.

Os Emirados Árabes e outros membros da coalizão do Iêmen veem Áden, a segunda maior cidade do país, como um ponto de apoio fundamental na restauração do governo do Iêmen ao poder.

Fonte: Associated Press.

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