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Candidato republicano à presidência dos EUA Jeb Bush fala de imigração em TV

Arquivo Geral

01/08/2015 17h54

Em sua primeira entrevista para uma TV de língua espanhola desde que deu início à sua campanha para a presidência dos Estados Unidos no ano que vem, o candidato republicano Jeb Bush enfrentou perguntas sobre a política externa para latino-americanos e discriminação.

Irmão e filho de presidentes, Jeb é fluente em espanhol e fala a língua em casa com sua esposa mexicana. Na entrevista ao Telemundo que será veiculada amanhã, ele dividiu uma experiência de seu filho, George P. Bush, agora com 39 anos, quando junto à seu time de baseball hispânico viajou de Miami para o norte da Flórida para um jogo. “Tive de explicar que as pessoas que odeiam não são a maioria e que devemos aceitar isso e continuar adiante”, comentou o candidato.

Pressionado por Diaz-Balart, que protagoniza o programa de entrevista “Em foco com Jose Diaz-Balart”, sobre a reforma na imigração, Bush prometeu fazer do tema sua prioridade se eleito presidente. “Chegar aqui legalmente tem de ser mais fácil do que chegar ilegalmente”, disse.

Como outros republicanos, ele quer que as fronteiras dos Estados Unidos tenham maior segurança antes de permitir que um total estimado de 11 milhões de imigrantes que estão ilegalmente nos Estados Unidos obtenham o status de legalidade. “Sei que podemos conseguir isso”, afirmou.

Bush tem estado ocupado esta semana cortejando minorias que votaram em Barack Obama nas eleições passadas. Quando perguntado sobre seu concorrente, o bilionário republicano Donald Trump, que está disparando nas pesquisas, Bush disse: “não estou tão preocupado com isso”.

Ele diz pretender concentrar seu discurso em sua atuação enquanto governador da Flórida no próximo debate republicano em Cleveland, o primeiro da campanha presidencial de 2016. Como governador, Bush disse ter reduzido impostos, reformado a educação e feito a economia local crescer.

Sobre relações exterior, Bush defendeu que os Estados Unidos sejam mais ativos no apoio de dissidentes de Cuba e da Venezuela e disse que o Congresso deve agir para ajudar Porto Rico a lidar com sua crise de dívida.

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