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Mundo

Ataques do Taleban no Afeganistão deixam 19 mortos

Arquivo Geral

13/12/2014 18h56

Três ataques separados do Taleban mataram pelo menos 19 pessoas no Afeganistão neste sábado. Os ataques ocorreram a apenas algumas semanas do encerramento da missão militar internacional no país, em 31 de dezembro.

O Taleban reivindicou a autoria dos três ataques do sábado, além de um ocorrido na sexta-feira e que matou dois soldados norte-americanos, de acordo com um oficial militar que pediu para não ser identificado. Os soldados morreram quando um homem-bomba atacou um comboio nos arredores da base aérea de Bagram, na província de Parwan.

O major-general Afzal Aman, chefe de operações no Ministério de Defesa do Afeganistão, disse que seis soldados afegãos morreram quando um homem-bomba atacou o ônibus que os levava para casa na tarde de sábado. Segundo o porta-voz da polícia de Cabul, Hashmat Stanekzai, 18 pessoas ficaram feridas no ataque, entre soldados e civis.

Mais cedo, homens armados mataram Atiqullah Rawoofi, secretário do Supremo Tribunal afegão, perto de sua casa, no noroeste de Cabul. Segundo Farid Afzali, chefe da unidade de investigações criminais da polícia, Rawoofi foi morto enquanto caminhava de sua casa até seu carro para ir ao trabalho.

Horas depois, membros do Taleban mataram a tiros pelo menos 12 pessoas que trabalhavam em uma operação para desativar minas terrestres no sul do país. O ataque ocorreu na província de Helmand, entre os distritos de Nad Ali e Washir, disse o porta-voz da polícia Ahmad Obaid. Segundo um funcionário da empresa responsável pela operação, havia 81 trabalhadores no local no momento do ataque.

O presidente afegão, Ashraf Ghani, condenou o ataque aos trabalhadores, classificando-o como desumano e anti-islâmico. “É obra dos inimigos do Afeganistão”, disse em nota.

A partir de 1º de janeiro, as tropas estrangeiras desempenharão apenas um papel de apoio, e muitos temem que a campanha do Taleban se intensifique. Os EUA e a Otan deixarão cerca de 13 mil soldados no país, e esse número será reduzido gradativamente ao longo dos próximos dois anos. Fonte: Associated Press.

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