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Mundo

Funcionário da ONU com ebola morre na Alemanha

Arquivo Geral

14/10/2014 12h06

O ebola faz sua primeira vítima entre os funcionários da Organização das Nações Unidas (ONU) que estavam na África para tentar frear a doença. A morte do enviado foi confirmada nesta terça-feira, 14, por um hospital da Alemanha, para onde a vítima foi enviada para um tratamento.

Com mais de 4 mil mortes na África, o vírus do ebola continua fora de controle, enquanto as entidades internacionais tentam implementar medidas para conter o surto.

A mais recente vítima estava trabalhando na Libéria quando contraiu o vírus e foi enviada para um hospital de Leipzig, na Alemanha. Com 56 anos, ela chegou ao continente europeu na última quinta-feira, 09, e foi colocada em uma ala isolada do hospital alemão.

Mas não sobreviveu. “Apesar de medidas intensas e o máximo esforço da equipe médica, o empregado da ONU sucumbiu à doença”, declarou o Hospital St. Georg. O paciente, que não teve seu nome revelado, era sudanês. Três vítimas do ebola foram enviados até agora para a Alemanha.

Tanto a ONU quanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertam que estão preocupados diante do número de profissionais de saúde que estão morrendo por causa do ebola. Além de 90 casos de médicos e enfermeiras em hospitais, a contaminação de profissionais nos Estados Unidos e na Espanha revelaram aos especialistas a dificuldade em tratar os pacientes.

Jamil Chade, correspondente

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    Arquivo Geral

    14/10/2014 8h50

    Um funcionário da Organização das Nações Unidas (ONU) infectado pelo vírus ebola na Libéria morreu durante o tratamento, realizado em um hospital de Leipzig, na Alemanha. “Apesar das medidas médicas intensivas tomadas e dos grandes esforços da nossa equipe, o funcionário de 56 anos de idade da ONU sucumbiu à séria doença infecciosa”, informou o St. Georg hospital em comunicado nesta terça-feira.

    Nenhum outro detalhe foi divulgado e o centro de saúde não atendeu as ligações da Associated Press para prestar esclarecimentos.

    O paciente teve diagnóstico positivo para o ebola no dia 6 de outubro, levando a missão de paz da ONU na Libéria a colocar 41 integrantes de sua equipe em “observação médica rigorosa”. O homem foi levado à Alemanha para tratamento e chegou em Leipzig no dia 9 de outubro. Na ocasião, a diretora executiva do hospital, Iris Minde, disse que não haveria risco de contaminação para outros pacientes, familiares, visitantes ou a população em geral.

    O funcionário da ONU foi internado em uma ala de isolamento especialmente equipada com salas de pressão negativa, que são hermeticamente fechadas e só podem ser acessadas por câmaras de vácuo. De acordo com Minde, todo o ar e fluidos dos recintos eram filtrados e todos os equipamentos eram descontaminados após o uso.

    Esse foi o terceiro caso de paciente de ebola tratado na Alemanha. O primeiro foi um homem senegalês infectado com o vírus enquanto trabalhava para a Organização Mundial da Saúde (OMS) em Serra Leoa. Ele foi tratado em um centro médico de Hamburgo no fim de agosto e recebeu alta no dia 3 de outubro. Segundo o hospital, ele se recuperou da doença e voltou ao país de origem.

    O outro paciente, um ugandense que trabalhava para um grupo humanitário italiano no oeste da África está sob tratamento em Frankfurt. A doença já matou mais de 4 mil pessoas na continente africano, segundo dados da OMS. Fonte: Associated Press.

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