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Economia

Páscoa não deve ser salgada no DF

Arquivo Geral

31/03/2014 14h41

Mais da metade dos comerciantes do Distrito Federal não irão aumentar os preços dos ovos de páscoa. A informação faz parte de uma pesquisa da Federação do Comércio do DF divulgada hoje (31). Segundo o levantamento, 60,5% dos empresários brasilienses manterão o mesmo preço praticado em 2013. O estudo ouviu 147 empresários de estabelecimentos de rua e de shoppings, de seis segmentos distintos: supermercados, chocolaterias, floriculturas, lojas de brinquedos, perfumaria e loja de variedades. Com preços mais atrativos e com promoções, os comerciantes esperam vender 11,12% a mais do que no ano passado.

Para o presidente da Fecomércio, Adelmir Santana, a escolha dos empresários em mater os preços é vista como um estímulo para o consumo de chocolate nesta época do ano. “Além desta medida, muitos investirão em ações dirigidas para o público infantil para tentar conquistar os consumidores”, revela.

O segmento de chocolaterias pela tradição dos ovos de chocolate é o mais otimista, com expectativa de aumento nas vendas de 21,07%; seguido por: supermercados/hipermercados (11,54%), loja de variedades (15,43%), loja de brinquedos (10,95%), perfumaria (6%) e floricultura (0,17%). Para tentar atender a demanda do período, os comerciantes ampliaram os seus estoques em 7,43% na comparação com 2013.

Os comerciantes que pretendem aumentar o valor dos produtos (38,8%) estimam uma alta de 4,20% nos negócios. O aumento da matéria prima e o efeito sazonal do período são os principais motivos para a expectativa de crescimento. O preço médio do ovo de páscoa foi estimado em R$ 40,51. Apenas 17,7% das empresas entrevistadas declararam que realizarão contratações temporárias para a Páscoa. Segundo a pesquisa, 51% dos lojistas adotarão novidades para impulsionar as vendas. Investimentos em propagandas e visibilidade da loja concentrarão 68% das estratégias. O levantamento foi realizado entre os dias 19 e 21 de março.

Consumidor

Diante do clima festivo e de confraternização, o consumidor começa a se preparar para as compras de Páscoa. Entre os consumidores entrevistados, 87,5% pretendem presentear alguém. Deste universo, a maioria são mulheres, com idade entre 25 e 35 anos, renda entre R$ 724 e R$ 1.448, segundo grau completo e que residem em regiões administrativas.

A maioria dos entrevistados (91,3%), independente do gênero, deve comprar chocolates e trufas para comemorar a Páscoa. Outra parcela (6,1%) pretende adquirir cestas de café da manhã. O preço médio do presente pretendido pelo consumidor é de R$ 116,79. Segundo a pesquisa, 82% dos entrevistados deverão passar o feriado em sua própria casa ou na casa de parentes.

A forma de pagamento preferida dos consumidores, para este período, será a vista, no dinheiro (54,5%), seguido por cartões de crédito (36,6%) e cartões de débito (8,9%). Como local de compras, a preferência foi para supermercados/hipermercados (44,7%), seguido de lojas de Shoppings (23,4%). Os motivos que mais chamam a atenção dos consumidores para realizar as compras nesta data comemorativa são: promoções, preços e qualidade dos produtos.

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