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Brasília

Militares começam treinamento para atuar no combate à dengue no DF

Arquivo Geral

03/03/2015 14h06

Um contingente de 100 soldados do Exército Brasileiro começou, nesta terça (3), o treinamento para participar da força-tarefa de combate ao Aedes Aegypti (mosquito transmissor da dengue e da febre chikungunya) no Distrito Federal. A capacitação será realizada pela Secretaria de Saúde (SES) em duas fases, teórica e prática. O treinamento dos soldados vai até sexta. A partir da próxima semana, as equipes já devem estar nas ruas para eliminar larvas e o mosquito adulto.

“Eles aprenderão as noções básicas de como deve ser feito o manejo dos focos do mosquito e, posteriormente, os profissionais devem ir a campo para fazer uma avaliação com os agentes de vigilância ambiental da Secretaria de Saúde”, explicou o subsecretário de Vigilância à Saúde da SES, José Carlos Valença.

A parte prática começará nesta quarta(4). Na quinta(5) e sexta (6), está prevista uma visita à Cidade Estrutural. “Na próxima semana eles já estarão na rua fazendo o trabalho de acordo com os nossos dados epidemiológicos de locais onde há maior incidência da doença”, disse.

Segundo ele, só neste ano, de janeiro até 9 de fevereiro, o DF registrou 236 casos confirmados de dengue, o que representa uma redução em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram notificados 840 casos.

O subsecretário detalhou que para continuar a reduzir os índices, os militares atuarão na verificação das casas e orientando os moradores para as ações de prevenção do problema. “Nosso cuidado é também para reduzir os registros da dengue e não permitir novos casos de Chikungunya no Distrito Federal. Já tivemos um caso dessa doença neste ano”, alertou.

Valença lembrou que o Corpo de Bombeiros Militar (CBM) também está reforçando o combate às duas doenças no DF. São 40 homens cedidos já treinados que também devem trabalhar em conjunto com o Exército. Além disso, as administrações regionais estão realizando a limpeza das cidades, porque o lixo também pode propiciar o acúmulo de água e o surgimento de novos focos do agente transmissor, que precisa de água parada para se reproduzir.

Além da Cidade Estrutural, outras cidades que receberão as equipes com prioridade são Planaltina, Lago Sul e Gama. “Estamos atuando todos os dias, mas onde a incidência é maior vamos trabalha com essas parcerias para minimizar os casos”, complementou o subsecretário.

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