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Brasília

Corpo carbonizado é identificado, mas mistério em torno do homicídio continua

Arquivo Geral

15/01/2016 6h15

Manuela Rolim

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O corpo carbonizado   encontrado no porta-malas de um carro incendiado é de James de Castro Henriques, 45 anos, segundo a Polícia Civil. A identidade do analista da Associação de Poupança e Empréstimo (Poupex) foi confirmada ontem, após papiloscopistas   extraírem as digitais do corpo, localizado  na última quarta-feira,  em Samambaia.

Segundo o delegado-chefe da 26ª DP (Samambaia), Eduardo Galvão, a identificação marca apenas o início das investigações. “Temos muitas perguntas sem respostas. Esperamos o resultado de duas perícias importantes. Uma delas é a do Instituto Médico Legal (IML), que vai informar a causa da morte, e a outra é o laudo de local, que vai detalhar tudo o que havia no cenário, inclusive dentro do carro”, explica. 

A polícia descarta acerto de contas ou latrocínio (roubo seguido de morte). “É muito pouco provável. Não faz sentido queimarem o corpo e também o carro. Trabalhamos mesmo com a hipótese de homicídio. James parecia ser uma pessoa muito querida, sem inimigos. Além disso, não tinha   ligação com Samambaia, não para estar lá”, completou. A vítima morava em Águas Claras e tinha três filhos. 

Agora, o próximo passo é  refazer o caminho percorrido por James e encontrar   pistas. “Ele saiu do Setor Militar Urbano em direção a Ceilândia, onde encontraria o filho. Temos que descobrir o que aconteceu nesse intervalo. A última pessoa que teve contato físico com ele foi o chefe. O filho também trocou mensagens com o pai na tarde de terça-feira. Como eles não moram juntos, o menino pensou que James tinha  desistido de ir visitá-lo”, conta. O carro está no nome da mãe do homem, mas ele que usava com frequência. 

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