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Brasília

Polícia apreende pássaros silvestres em cativeiro na Estrutural

Arquivo Geral

17/03/2015 19h58

A terceira atividade ilícita mais lucrativa do mundo também está presente no Distrito Federal e tem casos cada vez mais recorrentes. Ficando atrás somente dos tráficos de drogas e armas, o de animais silvestres tem ganhado atenção especial da polícia. Na tarde desta terça (17), a Delegacia Especial de Proteção ao Meio Ambiente e à Ordem Urbanística (DEMA) fez uma nova apreensão. Desta vez, 34 pássaros silvestres, que estavam sendo mantidos em gaiolas em seis residências, na Estrutural.

Denúncias 

A Operação Voo Livre,  criada especificamente para a busca de pássaros silvestre na Estrutural, está em sua terceira ação. O Delegado responsável pela ação, Ivan Franciso Dantas, revelou que várias denúncias eram feitas, por meio do 197, sobre pássaros matidos em cativeiros. “Com ajuda da comunidade, nossa esquipe fez um levantamento preliminar no local e organizou a ação”, explicou ele.

Ao todo, desde o dia 3 de março,  61 pássaros silvestres foram recuperados. Apenas nesta terça (17),  34 animais foram recolhidos após busca em seis residências. Apesar da ilegalidade, não havia sinais de maus tratos.

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Comércio ilegal

De acordo com Dantas, os pássaros eram usados para comércio ilícito. “Alguns estão anilhados com identificação do Ibama ou do  Ibram, mas de forma irregular. Colocaram anilhas de espécies que não condizem com os animais”, esclareceu. A polícia ainda investiga se há ligação entre as várias apreensões resultantes da Operação.

Ainda não há informações sobre as espécies específicas dos pássaros, pois ainda não foram periciados. A investigação segue em busca de maiores indícios do comércio ilícito e da origem destes animais. “O crime está vinculado ao tráfico de animais silvestres e, apesar de termos feito a operação na Estrutural, provavelmente há ramificação por todo o DF”, revelou.

Até o momento, a Operação Voo Livre prendeu seis pessoas em flagrante por crime contra fauna. Se condenados, podem pegar de seis meses à um ano de detenção, além de pagamento de multa de até R$5 mil por animal. Dentre os presos, havia uma mulher com mandado de prisão em aberto pela Delagacia da Criança de do Adolescente (DCA) por tráfico de drogas. 

 

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