O local em que o servidor Eli Roberto Chagas, 51 anos, morreu baleado enquanto aguardava os filhos saírem da escola no Guará II foi limpo e revitalizado. Em vez de sangue, agora há flores e mudas de plantas, uma homenagem de desconhecidos depois de um crime que ainda não teve desfecho.
Nas redondezas, tudo o que se sabe é que, nesse sábado (13), um grupo de pessoas chegou em um veículo e cuidou do lugar. Se são da família ou da Administração Regional do Guará, ninguém sabe.
O Jornal de Brasília ainda não conseguiu contato com familiares ou representantes do governo. A Polícia Civil se limita a dizer que as investigações prosseguem e que não se manifestará sobre o caso “de forma a não atrapalhar as diligências em curso”.
Relembre o caso
Era cerca de 11h40 do último dia 2 quando Eli Roberto Chagas foi surpreendido por um rapaz que estaria de uniforme escolar. Segundo informações da Polícia Militar, o servidor do Senado Federal saiu do carro logo que foi abordado e atingido por tiros.
Quando o socorro chegou, a vítima já estava sem vida. O suspeito, que seria menor, fugiu no veículo recém tirado da concessionária e o abandonou no mesmo dia.
O crime comoveu os moradores da cidade, que fizeram caminhadas e pedaladas pela paz.
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