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Brasília

Polícia Civil prende suspeitos de venderem medicamentos abortivos

Arquivo Geral

05/02/2016 10h04

Uma operação da Polícia Civil, deflagrada ao longo desta semana, resultou na prisão em flagrante de uma mulher e quatro homens, entre 23 e 46 anos de idade. Com os suspeitos foram apreendidos R$ 7.280 mil comprimidos e 12 ampolas de anabolizantes. Dentre eles está o Cytotec, utilizado por mulheres para provocar o aborto.

De acordo com a delegada Mônica Ferreira, a polícia iniciou investigações a partir de anúncios na internet da venda do remédio abortivo, que não tem venda liberada no Brasil. “Descobrimos que o Cytotec era anunciado na internet e entramos em contato imediatamente com a Anvisa, que por sua vez nos alertou que o medicamento é vendido com outro nome e liberado em hospitais apenas com prescrição médica”, esclarece a delegada.  

Apreensões

Ainda segundo Mônica, a jovem Karina Ribeiro Silva e o primo Lucas Guedes, vendiam os remédios, enquanto Angel Bruno, Adailton Silva, conhecido como Galego, e Francisco Alves de Almeida forneciam os medicamentos. “Na casa de Karina, no Guará, encontramos 56 comprimidos de Cytotec que eram vendidos a R$ 100 cada”, revelou. Ela alegou atuar a um ano no DF e que recebia os comprimidos pelo correio, vindos de Curitiba”, concluiu. 

Angel comercializava os comprimidos na Rodoviária do Plano Piloto, próximo ao Conjunto Nacional. A polícia efetuou a abordagem e proseguiu para a casa dele em São Sebastião, onde foram econtrados mais 106 comprimidos do remédio e 38 de Sibutramina, medicamento conhecido por inibir o apetite.

Através de Angel, a Polícia Civil chegou até Francisco que comercializava os remédios ilegais e falsificados em Taguatinga. Em sua residência foram encontrados 60 comprimidos de Pramil. Em uma casa próxima a de Francisco, a corporação também encontrou escondido mais três caixas, totalizando 408 comprimidos de Pramil, 3360 comprimidos de Subitramina, 2250 de Ritalina, 12 anabolizantes e 840 anticoncepcionais.

O lucro de Francisco é avaliado em R$ 20mil mensais. Sua mulher, não identificada pela polícia, também está envolvida e encontra-se foragida. 

O grupo responderá por venda de medicamentos sem registros na Vigilância, podendo pegar de 10 a 15 anos de prisão. Os suspeitos não possuem passagem pela polícia. 

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