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Brasília

Mais de uma tonelada de maconha é apreendida pela Polícia Civil

Arquivo Geral

03/02/2016 8h11

Uma operação da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord) da Polícia Civil, denominada Cinderela, resultou na prisão de dez pessoas e na apreensão de uma tonelada de maconha, quatro quilos de haxixe, uma pistola de uso restrito com dois carregadores, 50 munições e cinco veículos, sendo um com placa clonada. A prisão foi feita em uma abordagem na BR-070, entre Águas Lindas (GO) e Ceilândia (DF), na manhã desta quarta (3).

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Rodrigo Bonach, a quadrilha chamou a atenção da corporação devido ao forte esquema de transporte que tinham. “O carro que transportava  as drogas era protegido por quatro veículos ocupados por um grande número de pessoas. Eles usavam, inclusive, duas mulheres para a disfarçar a ação criminosa”, revelou Bonach. 

No momento da abordagem, os veículos que faziam a guarda fugiram do local em direção à Cocalzinho (GO). As viaturas perseguiram os suspeitos e localizaram os automóveis abandonados em uma estrada de terra próximo à cidade de Edilândia (GO). As drogas foram encontradas no interior de um dos carros e a pistola com as munições. 

De acordo com a Polícia Civil, o veículo também estava preparado com uma suspensão reforçada, dois jogos de placas automotivas e rádios comunicadores. “Os bancos do automóvel foram retirados para que os criminosos pudessem transportar grandes quantidades de ilícitos”, informou o delegado.

Segundo a Polícia Civil, a droga seria revendida pelas cidades de Águas Lindas, Ceilândia e Samambaia. Após uma varredura por Edilândia, policiais localizaram os suspeitos. 

A quadrilha

O líder da quadriha José Dário Lima da Silva, de 45 anos, já tinha passagens por corrupção de menores e violação de direito autoral. Outro responsáve pelo esquema, segundo a Polícia Civil, é Clerisvaldo Pereira de Lima, de 37 anos. Ele tinha passagens por contrabando, descaminho, ameaça e resistência. “Uma parte da quadrilha era conhecida pela PC por praticar pirataria e já havia sido presa. Eles migraram do crime contra a propriedade imaterial para o tráfico de drogas”, explica Bonach. 

O delegado afirmou ainda que outros integrantes do grupo tinham passagens por diversos crimes como homicídio, roubo, receptação, contrabando e crimes de natureza sexual. Segundo Bonach, os entorpecentes seriam utilizados para abastecer o Carnaval de Brasília e poderiam render até R$ 1,6 milhão. 

Os envolvidos responderão por  tráfico de drogas, associação para o tráfico, posse ilegal de arma de fogo e adulteração de placa. Se condenados, podem pegar de 14 a 37 anos de prisão.

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