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Brasília

Suspeito de extorquir pessoas ligadas a movimentos sociais é preso

Arquivo Geral

01/12/2015 9h36

Foi preso o líder do Movimento Revolucionário Popular (MRP) supeito de extorquir os integrantes do grupo. Edson Francisco da Silva, de 35 anos, atuava com a esposa Ilka da Conceição Carvalho, de 26. O casal foi detido no apartamento de clásse média, em Taguatinga, onde moravam. A Operação Varandas da Polícia Civil foi deflagrada na madrugada desta terça (1º), em pontos distintos do Distrito Federal.

Segundo a polícia, Edson Silva foi expulso do Movimento dos Trabalhadores Sem-teto (MTST), ao sugerir uma cobrança de R$ 50 para uma suposta manutenção do grupo. Com a recusa, ele e outros membros do movimento fundaram o MRP, onde, inicialmente, era cobrada uma taxa R$ 50, valor este que subiu para R$ 600 em julho deste ano. 

Ainda de acordo com a Polícia Civil, com a resistência do membros em efetuar o pagamento, os líderes usavam violência e ameaça, ao alegar que a falta de pagamento acarretaria na retirada de nomes da lista de benefícios. O casal atuava com outros oito suspeitos, os quais cinco foram presos e três seguem foragidos. 

Durante a ação, os policiais ainda encontraram chuveiro elétrico, roupa de cama e bebidas. O material teria sido furtado do Hotel Saint Peter, quando o empreendimento foi ocupado pelo grupo em setembro deste ano. À ocasião, os militantes cobravam a extensão do auxílio-moradia, benefício concedido pelo Governo de Brasília, no valor de R$ 300.

A polícia ainda apreendeu armas de fogo, uma espada, um veículo no avaliado em R$ 85 mil, R$ 26 mil em espécie e munições. A Polícia descobriu ainda que alguns envolvidos na organizações criminosa possuem ligação com o tráfico de drogas.

Os suspeitos deverão responder por organização criminosa, porte ilegal de arma, furto e  extorsão. Se condenados, poderão pegar até 30 anos de prisão.

*Com informações de Ingrid Soares

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