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Brasília

Polícia Militar prende suspeitos de roubar malotes de cheques em veículos

Arquivo Geral

25/11/2015 13h56

Durante operação da Polícia Civil, três homem foram presos nessa terça (24), em Ceilândia (DF), suspeitos de roubar malotes de cheques no interior de veículos de transportadora . Segundo a polícia os roubos eram efetuados em todo o DF e em Goiás. De acordo com o delegado Fernando César Costa, as prisões fazem parte do desdobramento da operação “Pródito”, que resultou ainda na prisão de um vigilante, responsável por explosões de caixas eletrônicos em agosto deste ano. 

Segundo a corporação, a quadrilha lucrava cerca de 50% do valor dos cheques roubados. O último crime cometido ocorreu nessa terça, em Goiânia (GO). O delegado afirma que José Vieira Moreira, de 45 anos, conhecido como “galego” e José Onorato de Almeida, de 51 anos, conhecido como “zezinho”, são os articuladores dos roubos. O jovem Leonardo Vieira, de 25 anos, participava da quadrilha efetuando as abordagens aos carros que transportavam os cheques. “Os automóveis não eram carros-forte. Eram veículos pequenos da empresa ‘Jade Transporte’, que atua como prestadora de serviço de diversas empresas comerciais. Eles abordavam as vítimas com armas. Como os carros não tinham segurança, roubavam os cheques com facilidade”.

Fernando César explica que a quadrilha atuou em cerca de dez roubos.”Eles atuavam em todas as regiões do DF e também em Anápolis (GO) e Goiânia (GO). Estamos investigando mais 30 ocorrências, em que eles são os principais suspeitos”, garante. 

De acordo com as investigações da corporação, a quadrilha utilizava as contas de diversos laranjas para depositar os cheques. “Eles agiam rapidamente, para dar tempo de sacar o dinheiro antes da sustação dos cheques. Eles também vendiam os cheques para outras pessoas e abriam contas com documentos falsos. O lucro arrecadado pela quadrilha é incalculável”, afirma o delegado.

José Vieira tem passagem pela polícia desde 1999 por estelionato e roubo. Já José Onorato tem ficha criminal desde 1992, também por estelionato, furtos e roubos. Leonardo não tinha antecedentes, segundo a polícia. Dois integrantes do grupo estão foragidos. O grupo responderá por associação criminosa, roubo circunstanciado e porte ilegal de arma de fogo.

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