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Brasília

Homem é preso após explosão de caixa eletrônico na estação do Metrô, em Samambaia

Arquivo Geral

04/09/2015 19h50

Atualizada 10/06/2016 18h36

Um homem foi preso na manhã desta sexta (4), por volta das 6h15, suspeito de explodir dois caixas eletrônicos do Banco do Brasil, na estação do Metrô-DF, em Samambaia. Outro suspeito conseguiu fugir após abandonar um veículo, em Ceilândia. Apesar das explosões, ocorridas às 3h30, a dupla não conseguiu acessar os cofres do equipamento.

De acordo com o delegado-chefe da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (DRF), Fernando César Costa, a prisão foi feita com a ajuda de uma denúncia de que um carro, Spacefox prata, que estaria na QR 210, também em Samambaia, seria usado na explosão de caixas eletrônicos e depois abandonado. “Tivemos a informação de que alguns homens usariam o carro para explodir os caixas eletrônicos, mas não sabíamos onde seria a ação”, explicou Costa. Agentes da DRF, à paisana, fizeram a prisão em flagrante de Julio Max de Jesus Moraes, 35 anos, quando ele se deslocava até o seu carro particular. Um outro homem, não identificado, conseguiu fugir em uma Mercedes-Benz. Após bater algumas vezes o carro, conseguiu escapar a pé, na QNM 21, em Ceilândia.

Ainda segundo o delegado, o homem preso participou de uma explosão em um caixa eletrônico do Banco de Brasília (BRB) em março deste ano e estava em prisão domiciliar. Julio Max tem passangens criminais por quatro furtos qualificados e deve responder por roubo, porte e uso de munição e formação de quadrilha.

Explosões

Segundo dados da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, de 1º de janeiro de 2015 até hoje, houve 40 casos de ataques a caixas eletrônicos, sendo 27 explosões e 13 arrombamentos com uso de maçarico.

Os criminosos não conseguiram levar o dinheiro em 15 das 27 explosões registradas neste ano. No entanto, conseguiram levar o quantia de outros 12 terminais. Vinte três ações ocorreram durante a madrugada, duas entre o fim da tarde e o início da noite e outras duas pela manhã. Em 12 situações, vítimas foram rendidas e em 15 não houve violência.

Raphael Araújo
[email protected]

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