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Brasília

Lago Paranoá começa a ficar mais baixo, aponta Adasa

Arquivo Geral

04/09/2015 11h16

A cota do Lago Paranoá está diminuindo a cada dia desde o final de agosto, segundo a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa-DF). Em 2015, o nível mínimo excepcional, de 999,70 m, pode ser atingido em 16 de setembro por causa do trabalho de desassoreamento que será executado na região onde desagua a rede pluvial do Noroeste, próximo à ponte do Bragueto.

De acordo com a Adasa, a partir do dia 22 de setembro, o nível começa a se recuperar ganhando um centímetro por dia, até atingir a cota 999,80, que é definida como mínima pela Resolução Adasa 17/2014.

O rebaixamento do lago ocorre todos os anos, atingindo as cotas mínimas entre os meses de setembro e outubro. A Adasa aproveita esse momento para realização da Semana Lago Limpo, uma ação de educação ambiental voltada para a conservação dos nossos recursos hídricos, tendo o Lago Paranoá como protagonista.

Como nos anos anteriores, a “Semana do Lago Limpo” acontecerá em setembro (entre 14 a 19) e contará com atividades de coleta de lixo nas margens do Lago e participação de escolas de mergulho na limpeza debaixo d’água.

Rebaixamento

Em outubro (dias 17 e 18), a lâmina será elevada até 999,90 m para a realização de evento náutico. Em seguida o nível volta a subir até atingir a cota 999,80 m, no final do ano, quando subirá gradativamente até atingir a 1000,80 m, no período das chuvas.

O rebaixamento previsto não compromete a utilização do lago em suas diversas atividades (geração de energia, pesca, esportes náuticos, etc). Neste período de baixa da lâmina de água, as margens do lago ficam mais expostas e a CEB controla a geração de energia para garantir as cotas mínimas diárias.

Para Camila Campos, coordenadora de informações hidrológicas da Ssecretaria de Recursos Hídricos, a Adasa e os demais membros do GT de Acompanhamento se preocupam em cada vez mais aumentar o nível de conhecimento e o grau de detalhamento dos níveis do Paranoá, levando em consideração não apenas a preocupação com a instabilidade do período chuvoso, mas principalmente com a garantia dos usos múltiplos e a futura captação da CAESB de até 2,8 m³ por segundo, a partir de 2015.

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