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Brasília

MPDFT solicita ao governo informações sobre obras no Espaço Renato Russo

Arquivo Geral

03/08/2015 11h29

A 1ª Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural (Prodema) solicitou à Secretaria de Saúde informações sobre as obras do Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul. A pasta terá o prazo de 30 dias para fornecer os dados junto com um cronograma das reformas. O local está interditado desde dezembro de 2013, quando a Agência de Fiscalização do DF (Agefis) e o Corpo de Bombeiros notificou o espaço cultural por não seguir normas de segurança e acessibilidade.

O Ministério Público se baseia em informações divulgadas pela imprensa. Na publicação, segundo o órgão, as obras teriam sido orçadas em R$ 30 milhões, mas a Secretaria de Cultura readequou os custos da reforma para R$ 7,6 milhões. O valor, disponibilizado pela Terracap, seria utilizado no reparo da parte elétrica, na construção de camarim e na instalação de projetos de iluminação, acústico e cênico. Também deve ser reativada a sala Marco Antônio Guimarães, que poderá ser usada para cinema, dança e teatro, além da sala multiuso.

História

O primeiro edifício, que deu origem ao complexo cultural da 508 Sul, na década de 1970, situava-se num setor destinado ao comércio, com galpões de estocagem de materiais de um lado, pela W2, e área de comércio, atendimento e administração voltada para a W3.

Nesse período, a sede da Fundação Cultural do Distrito Federal (FCDF) era localizada em um dos galpões da 508 Sul. A FCDF lutou para incorporar parte do bloco A da 508 Sul, onde então funcionava a Secretaria de Finanças. Nesse espaço, voltado para a W3, foram instaladas as primeiras galerias. A primeira foi inaugurada em 1973, com exposição do arquiteto japonês Kenzo Tange.

As galerias B e C foram abertas em seguida, e alguns atores começam a ensaiar nessas dependências nas horas vagas. Importantes exposições passaram a ser realizadas. Em 1993, o local foi reinaugurado como Espaço Cultural Renato Russo, depois de quase quatro anos em obras, com verba da fundação japonesa Mokiti Okada.

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