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Brasília

Mais de 22 mil pessoas movimentam a economia criativa de Brasília, aponta estudo

Arquivo Geral

30/07/2015 13h48

Os profissionais que têm a criatividade como principal elemento para a produção de bens e serviços correspondem a 1,5% dos empregados formais de Brasília e somam 22,6 mil pessoas. Dentre os setores que fazem parte dessa concepção estão os ligados à produção artística — como música, dança, teatro e ópera —, expressões ou atividades relacionadas às novas mídias — startups, cinema e televisão —, à produção de conteúdo — jornalismo, por exemplo —, à arquitetura, aos games e à moda. Todos esses modelos de negócios ou gestão fazem parte da economia criativa.

As informações fazem parte de um estudo baseado em dados do Ministério do Trabalho e Emprego, e apresentado na manhã desta quinta-feira (30), no auditório da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan). O presidente da empresa, Lucio Rennó, afirma que a pesquisa traz um mapeamento com impacto relevante. “Com os números em mãos, poderemos fortalecer o setor e movimentar ainda mais a economia criativa da capital.”

O secretário de Cultura, Guilherme Reis, acredita que a quantidade de profissionais da área cultural que fazem parte desse segmento econômico é muito maior do que o estimado. Isso porque muitos deles trabalham na informalidade ou mesmo fora da área profissional — o estudo leva em consideração apenas os formais. “Somente 0,49% do orçamento vai para a cultura, o que não corresponde à realidade”. Segundo ele, o levantamento pode fazer com que não só o governo, como também a sociedade em geral, valorize mais o setor.

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