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Brasília

Ceilândia e Gama ganharão novos hospitais

Arquivo Geral

02/07/2015 14h55

Ao mesmo tempo em que trabalham para solucionar os problemas atuais da rede pública, os gestores da Secretaria de Saúde buscam acelerar as medidas estruturantes para garantir melhor atendimento à população. Uma das ações será a construção de dois novos hospitais, no Gama e em Ceilândia, ao custo de aproximadamente R$ 300 milhões cada. Os dirigentes da pasta visitaram os locais em que serão construídos os novos complexos de saúde.

“O Hospital Regional do Gama está muito defasado em suas necessidades e não permite uma reforma que atenda, do ponto de vista sanitário, a grande demanda da unidade. Além de receber a população da cidade, ainda atende pacientes da Região Metropolitana do DF”, ressaltou o secretário adjunto, Rubens Iglesias. A unidade será fechada logo que o novo empreendimento seja inaugurado.

O projeto do novo Hospital Regional do Gama prevê a construção de dois blocos, cada um com cinco andares, em uma área total de 80 mil m², em um terreno do Governo de Brasília, localizado próximo à feira da cidade. “Teremos 730 leitos, mais 50 de UTI adulto, outros 40 de neonatal e 10 pediátricos”, contou Iglesias, ao visitar o terreno, acompanhado do secretário de Saúde, João Batista de Souza, e equipe técnica.

Ceilândia

Por ser a região onde há o maior número de atendimento na rede pública e também campeã em partos, Ceilândia deverá ter um hospital a mais. A unidade atual será transformada em um hospital materno infantil e o novo será erguido na área do Ceilambódromo, próximo a Unidade de Pronto Atendimento, no P Norte.

“Ceilândia tem a necessidade de 1,3 mil leitos, mas tem apenas 296. Então, a região precisa de dois hospitais”, explicou Rubens Iglesias. Segundo o projeto básico, que já está pronto, devem ser construídos 710 leitos e mais 70 de UTI adulto.

Além das duas unidades, a Secretaria de Saúde ainda estuda a construção de mais três hospitais: um no Recanto das Emas, outro em São Sebastião e um terceiro que atenda o aglomerado do Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo I, Candangolândia e Guará. Segundo o secretário adjunto, com estes investimentos a pasta supre a necessidade de 3 mil leitos no DF e 400 de UTI.

“Associado a isso, faremos a expansão da atenção básica para 80% da população, atendendo a 100% das cidades que precisam deste atendimento”, explicou o secretário adjunto.

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