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Brasília

Em Vicente Pires, obras estão a caminho

Arquivo Geral

27/05/2015 6h00

Um problema que há muito tempo assombra  os moradores de Vicente Pires parece estar com os dias contados. De acordo com o vice- governador e administrador regional, Renato Santana, nos próximos 20 dias, o governador Rodrigo Rollemberg comparecerá à cidade para assinar a ordem de serviço que dará início às obras de asfaltamento. Vicente Pires completou ontem seis anos como região administrativa. 

Segundo o vice-governador, as obras iniciarão no Trecho 3, próximo à área do Jóquei Clube, avançando posteriomente para áreas maiores e dois viadutos darão acesso à Estrutural. Na última sexta- feira, houve uma reunião com os órgãos envolvidos no processo de licenciamento  e foi pedido prioridade para Vicente Pires, pois apenas um trecho se encontra licenciado para as obras e os outros ainda estariam em processo.

“Estamos no fim do período de chuvas e teremos de quatro a cinco meses de seca. A ideia é dar celeridade e aproveitar esse período para dar andamento às obras”, afirma.

Fruto da ocupação desordenada, por meio do parcelamento de chácaras, a cidade nasceu sem planejamento, mas se encontra consolidada e caminha para a regularização. Contudo, moradores sofrem frequentemente com os buracos causados pelas chuvas e pela falta de conservação por parte do poder público.

Dificuldades

Apesar dos problemas de infraestrutura, a enfermeira Maria Lúcia da Silva, 59 anos, moradora da cidade há 16 anos, diz que já começaram a tapar alguns desses buracos e se mostra esperançosa com a possibilidade de asfaltamento da região:  “Já era hora. Sofremos há muito tempo com esse problema e não há razões para continuarmos assim. Quando chove, a lama que acumula suja tudo. É um sofrimento e espero que tenha fim”.

Regularização segue em andamento

A respeito da regularização de Vicente Pires, o vice-governador Renato Santana afirma que, em reunião com os órgãos envolvidos no processo, foram feitas tentativas de acordo   com a Terracap e   a Secretaria de Patrimônio da União, que estariam sendo analisadas.

“Apesar da dinâmica complexa, a parte de regularização fundiária não impedirá o avanço das obras”, garante. Outras providências serão estudadas, como a rede de esgoto  e a iluminação pública. 

Enquanto isso, a população espera que, ao menos, a mobilidade na região melhore. Para o estudante Tiago Henrique de Amorim, 16 anos, os problemas no asfalto   acontecem o ano todo. “Quando chove, é lama e cratera por todo lado. Na seca, a poeira  é intensa. Além disso,   os carros quebram sempre nos buracos”, relata.

Francisco Aguiar, 69 anos,   dono de um comércio,   afirma que, caso o projeto saia do papel, trará melhorias significativas para a cidade. “Em época chuvosa, as águas invadem casas e comércios, nos deixando ilhados. Ninguém  fez nada até hoje. Tem muita gente que deixa de vir aqui por conta dos buracos, mas acredito que o fluxo aumentará caso façam as obras”, conclui.

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