Jurana Lopes
Especial para o Jornal de Brasília
Com o objetivo de mobilizar a sociedade e chamar a atenção para a reflexão sobre a importância da vida, o Movimento Nacional da Cidadania pela Vida – Brasil sem Aborto organizou o Ato em defesa da vida, que ocorreu na manhã de ontem, no Parque da Cidade. Durante a ação, foram montados estandes temáticos e voluntários fizeram panfletagem com mensagens de apoio e conscientização. Depois disso, cerca de 900 pessoas fizeram uma caminhada, com mensagens contra o aborto.
Esclarecimentos
De acordo com o coordenador do ato, Allan Araújo, a ação foi organizada por diversas casas espíritas e tem a finalidade de levar esclarecimento à população, não só tratando do tema aborto, mas também discutindo a questão do suicídio, pena de morte, eutanásia e drogas. “Nossa doutrina defende a vida desde o momento da concepção até a morte natural. Só se admite o aborto quando não há outra maneira de salvar a vida da mãe”, explica.
Araújo afirma que o grupo está lutando para que o Projeto de Lei (PL) 882/15, que prevê a legalização do aborto até a 12ª semana de gestação, não seja aprovado. “Essa mobilização planta uma semente no interior de cada um. Com certeza, essa semente vai brotar em algum momento”, afirma.
A dona de casa Núbia Cardoso, 20 anos, foi ao Parque da Cidade com a filha e o marido. Essa foi a primeira vez que ela participou de um evento em defesa da vida, mas pretende ser mais atuante. “Tive uma amiga que fez aborto e sou totalmente contra. Eu não planejei minha gravidez, mas assumi as consequências e digo com toda a certeza: essa foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Acho que devemos arcar com as consequências dos nossos atos”, destaca.
