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Brasília

Oficina de estêncil na Unidade de Internação de São Sebastião

Arquivo Geral

24/04/2015 17h45

Mesmo separada do mundo por muros, grades e portões, a liberdade de sonhar o futuro tem passe livre na Unidade de Internação de São Sebastião (UISS). Pelo menos essa é a sensação que dezenas de jovens, entre 12 e 18 anos, têm quando participam de atividades extracurriculares. Nesta semana, em três aulas, os meninos do Módulo nº5 conheceram mais sobre a arte do estêncil — técnica que permite a reprodução de ilustrações sobre superfícies.

No primeiro momento, os adolescentes fizeram atividades para estimular a criatividade com a criação de poesias e textos. A ideia é que os poemas surjam do inconsciente do participante, sendo algo genuíno e íntimo. As peças literárias foram trabalhadas por todos os participantes, inclusive pelos oficineiros, sendo lapidadas para aprofundar o conceito do tema. Em seguida, eles foram estimulados a construírem intervenções urbanas, imagens, texturas e tipografias a partir dos textos criados na primeira etapa da oficina.

A iniciativa é fruto de uma contrapartida estabelecida pelo Fundo de Apoio à Cultura (FAC). Na mesma linha, no início do mês, os internos do Módulo nº 6 participaram de oficina de teatro.

Informática e paisagismo

A gerente sociopsicopedagógica da unidade, Manuella Costa da Silva, informou que os internos devem ficar o menor tempo possível dentro dos quartos. Para isso, foram realizadas cinco oficinas — por meio de contrapartida do FAC — e uma profissionalizante de informática, fruto de convênio com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). “A maioria quer sair daqui com uma profissão”, afirmou. As ações ocorrem sempre em função dos horários das aulas: “Damos prioridade à escola, que é uma atividade obrigatória; a participação nas oficinas é opcional”.

Em breve, servidores do Jardim Botânico de Brasília e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater) ensinarão técnicas de paisagismo e jardinagem.

A secretária de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude, Jane Klebia Reis, detalhou a importância do projeto: “Nosso trabalho é de oferecer ao adolescente oportunidades a partir do esporte, do lazer, da capacitação e da cultura. E, nesse sentido, as contrapartidas do FAC dão ao jovem uma visão de novos caminhos para eles seguirem”.

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