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Brasília

Documentos históricos da Primeira Guerra Mundial são furtados em Sobradinho

Arquivo Geral

30/03/2015 20h15

Dois furtos inusitados ocorreram na última semana no Distrito Federal. No primeiro caso, uma moradora do Distrito Federal chamou a atenção nas redes sociais quando relatou o furto de dois álbuns de sua família que continham fotos e documentos históricos da Primeira Guerra Mundial. No segundo caso, o baixista Fábio Pedroza, da banda Móveis Coloniais de Acaju, teve seu instrumento favorito, e também raro, furtado do depósito da banda, na Asa Norte.

A advogada Débora Marchewka, 43 anos, teve seus álbuns furtados após arrombamento de um veículo no estacionamento de uma faculdade em Sobradinho. Segundo ela, o álbum é resultado de um projeto que teve início em uma escola no Rio de Janeiro há 10 anos e que conta a história da Primeira Guerra através de fotos, documentos e até cartas amorosas de seus avós falecidos, que fugiram dos conflitos para o Brasil.

Débora, que é estudande de pedagogia, emprestou para sua professora o álbum para ser objeto de estudo. No entanto, no dia em que ele deveria ser devolvido, o veículo foi arrombado e a mala com os álbuns foi furtada. Nenhum outro objeto foi levado pelos criminosos.

De acordo com Débora, seus avós eram judeus e vieram para Brasil iniciar uma nova vida. Aqui, tiveram três filhos e iniciaram uma nova etapa de suas vidas. A advogada tem uma filha de 22 anos e acredita que as lembranças contam uma história bonita e importante para as próximas gerações. “Acredito que o álbum que fiz poderia ser um modelo para escolas. Para os jovens valorizarem a família, cultura e para não deixarem alguns valores acabarem”, afirmou.

Baixo raro

Na noite da última sexta (27), o baixista Fábio Pedroza, da banda brasiliense Móveis Coloniais de Acaju, teve uma surpresa ao descobrir que um instrumento raro havia sido furtado no depósito do grupo, localizado na Asa Norte. Além do inestimável valor sentimental, trata-se de um instrumento raro, um Fender Precision Sunburst, de 1963. Quando foi furtado, o baixo estava numa bolsa preta, da marca Reunion Blues.

Segundo Fábio, ainda não se sabe exatamente quando o furto ocorreu, mas ele acredita que alguém entrou no local durante grande movimentação e levou o instrumento. “O baixo é raro e um dos meus favoritos”, lamenta. Devido ao grande valor afetivo, amigos e fãs do artista criaram um movimento nas redes sociais para tentar encontrar o instrumento, divulgando o furto do instrumento por meio da hastag #devolveobaixo. Pedroza explica que na sexta-feira, após limpar o depósito, foi pegar o baixo para levá-lo para casa e não o encontrou. O músico pretende recompensar a pessoa que devolver o instrumento. “Ele tem toda uma história para mim”, ressalta.

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