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Brasília

Comércio do DF espera crescimento tímido de 0,82% na Páscoa

Arquivo Geral

26/03/2015 14h29

Levantamento realizado pelo Instituto Fecomércio mostra que os empresários brasilienses estão pessimistas em relação a Páscoa. De acordo com o estudo, 36,7% dos comerciantes esperam queda nas vendas este ano, enquanto 40,1% esperam vendas iguais as de 2014. Apenas 31,3% acreditam que ocorrerá um crescimento nas vendas – ano passado esse índice foi de 61,9%. A pesquisa foi realizada com 159 empresários de seis segmentos distintos: supermercados, chocolaterias, floriculturas, lojas de brinquedos, perfumaria e loja de variedades.

O clima entre os entrevistados é de cautela. A expectativa é de um crescimento tímido nas vendas, de apenas 0,82%. Em 2014, o mesmo indicador havia sido medido em 11,12%. O presidente da Fecomércio-DF, Adelmir Santana, aponta o aumento no preço dos produtos de chocolates como um dos fatores que contribuem para a baixa expectativa de vendas, além da situação econômica do País. “A crise na economia, aliada à possibilidade real de redução do nível de ocupação e renda dos brasilienses também contribuiu para essa perspectiva de desaceleração nas vendas”, ressalta Adelmir.

Entre os otimistas, o segmento de loja de variedades é o que espera melhor movimento, com expectativa de crescimento nas vendas de 9,33%; seguido por: chocolateria (7,00%), supermercado/ hipermercado (2,90%); e perfurmaria (2,14%). O segmento de floricultura/ cesta de café da manhã espera redução nas vendas de -12,04% e as lojas de brinquedo acreditam em queda de -3,00%. Com a baixa expectativa de crescimento nas vendas, apenas 30,2% dos entrevistados declararam que devem ampliar seus estoques. A maioria, 65,4%, declarou que deve manter o mesmo nível de estoque de 2014.

Em relação a valores, 61,0% dos empresários declarou que manterá o mesmo preço do produto de 2014, não aplicando aumentos. Os comerciantes que pretendem aumentar o valor dos produtos (38,4%) estimam uma alta de 5,77%. A inflação e o aumento da matéria prima são os principais motivos para reajustar os valores. O preço médio do ovo de páscoa está estimado em R$ 36,16, sendo que apenas 17,6% das empresas realizarão contratações temporárias para a Páscoa. O levantamento foi feito em 12 e 13 de março.

Consumidor

Entre os consumidores entrevistados, 65% pretendem presentear alguém. Deste universo, a maioria são homens, com idade entre 25 e 35 anos, renda entre R$ 788 e R$ 1.576 e segundo grau completo. A maioria dos entrevistados (85,6%), independente do gênero, deve comprar chocolates e trufas para comemorar a Páscoa. Outra parcela (8,7%) pretende adquirir cestas de café da manhã. O preço médio do presente pretendido pelo consumidor é de R$ 116,68. Segundo a pesquisa, 84% dos entrevistados deverão passar o feriado em sua própria casa ou na casa de parentes.

A forma de pagamento preferida dos consumidores para este período será a vista, no dinheiro (59,9%), seguido por cartões de crédito (28,5%) e cartões de débito (9,9%). Os motivos que mais chamam a atenção dos consumidores para realizar as compras nesta data comemorativa são: promoções, preços e qualidade dos produtos.

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